
Quando surge a renda extra, nem sempre é interessante abater dívidas, ainda mais quando o cenário econômico é favorável a investimentos. Pagar ou não? Quando vale a pena quitar uma dívida antiga? Abater o financiamento ou investir? Respondemos isso para você, confira!
Abater o financiamento ou investir?
Financiamento:
Esta dúvida é frequente em quem tem algum financiamento, principalmente o imobiliário. Para decidir, é necessário avaliar seu objetivo final. O mais lógico é quitar o saldo e se livrar da dívida, mas nem sempre este é o melhor caminho a ser seguido. Entenda o motivo.
Para quem tem financiamento imobiliário, o comprometimento varia entre 10 e 30 anos, com valores fixos mensais (podendo reduzir as parcelas progressivamente), através de instituições de crédito.
No financiamento é possível escolher se reduz o valor das parcelas e continua com o mesmo prazo, ou reduz o prazo de pagamento com o mesmo valor de parcela.
A primeira questão a ser avaliada a taxa de juros em ambos os casos. O consumidor deve observar a simulação e ver qual se encaixa em seu estilo e condições de vida.
A antecipação desse pagamento pode ser um erro porque normalmente é feito sem estratégia.
É comum o interesse em sacar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para este fim, mas atenção: não é válido utilizar toda verba na quitação porque ela é uma garantia para o profissional caso precise se recolocar no mercado de trabalho; uma reserva de segurança disponível. Que pode até ser aplicada em ativos mais rentáveis que a poupança, por exemplo.
Investimentos:
No caso dos investimentos, o Tesouro Direto é uma boa opção em relação aos riscos e inflação. Uma das maiores vantagens é que os custos são baixos e o retorno é garantido.
Além deste, existe o IPCA, que devolve a inflação acrescida de uma taxa já acertada na assinatura dos contratos. Outra alternativa é o LCA e a LCI, que são isentos de Imposto de Renda.
O investimento faz com que seu dinheiro aumente no decorrer dos meses, mas só irá valer a pena se a taxa de juros dele for maior que a da dívida.
Foque em pagar sempre as dívidas que tenham taxas mais altas. No caso do financiamento, o comum é que sejam baixas, portanto, investir é uma boa solução para ter lucro.
Obviamente, ninguém gosta de ter dívidas, mas a questão principal deve ser o que compensa mais no seu momento da vida.
O ideal, caso prefira quitar o financiamento, é não usar a renda extra em sua totalidade. Abata uma parte e reserve o restante para emergências. Se pensou a respeito, organizou as tarifas e percebeu que o lucro do investimento será maior, faça isso sem medo.
Converse com especialistas, com pessoas que já passaram por esta dúvida e veja que cada uma fez a escolha que pareceu mais segura para a situação.
Faça um plano de finanças e de investimento para obter suas respostas. Analise os riscos e todas as questões de cada investimento antes de decidir o seu.
Como funciona o financiamento da casa própria
No momento da compra de um imóvel, é possível financiar (seja em casas e apartamentos novos ou usados). É simples: o banco ou construtora paga o imóvel para o consumidor e, a partir de então, este deve pagar parcelado a quantia total do bem.
As formas de financiamento são variadas, sendo possível fazer por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O que os diferencia o valor da taxa de juros, duração de contratos, flexibilidade e até mesmo o preço real do imóvel.
Caso o consumidor atrase as prestações, são cobradas multas e juros. Se, por acaso, deixar de pagar as parcelas do imóvel, o financiador pode entrar com uma ação judicial para que o bem seja leiloado.
Para conseguir financiar o imóvel desejado, normalmente é preciso apresentar os seguintes documentos: RG (Carteira de Identidade), CPF (Cadastro de Pessoa Física), comprovante de estado civil, comprovante de renda entre outros.
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Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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