Como esporte e política se misturam? Recentemente, a jogadora de vôlei Carol Solberg protestou contra o governo de Jair Bolsonaro durante a conquista da medalha de bronze no Circuito Brasileiro da modalidade.
Em entrevista ao vivo no canal SporTV, a jogadora gritou “Fora, Bolsonaro”. Carol e sua família são declaradamente contra a gestão do presidente.
A fala da atleta trouxe à tona a questão: esporte e política realmente não se misturam?
Para a ex-nadadora olímpica Joanna Maranhão, ambos não apenas se misturam, como se complementam. Joanna deu sua visão sobre o episódio durante uma live com Eduardo Moreira, na semana passada.
“Até para você sediar um evento esportivo, você precisa conversar com os governantes locais, e isso é política. Então, temos que parar com a ideia de que esporte e política não se misturam.”
Joanna Maranhão, ex-nadadora olímpica
Joanna afirma que, enquanto cidadãos, os próprios atletas e ex-atletas são agentes políticos.
“Os atletas são agentes políticos que podem se posicionar, pois não há como separar o personagem atleta do ser humano que ele é.”
A medalhista olímpica relata que sofreu perseguições políticas dentro da natação. “Eu era tratada de forma diferente [dos outros nadadores] na seleção brasileira e era um tratamento direto, na minha cara. Muitos membros não torcem pelos atletas, eles torcem pela sua agenda [política]”.
Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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