O cantor e compositor Leoni, em entrevista ao economista Eduardo Moreira, destacou que a cultura no Brasil é vista como uma “ameaça” pelas classes dominantes. Ele disse também que “só resistir é jogar no campo deles e manter tudo como está; precisamos inventar outra coisa.”
Convidado especial da live do Eduardo Moreira, do Instituto Conhecimento Liberta, o cantor Leoni ilustrou como, diferentemente do mundo convencional, a arte é uma “dimensão” onde todo mundo pode tudo, formando seus próprios conceitos e ideias.
“Os artistas têm a capacidade de inventar mundos. Quando fazemos alguma coisa, trazemos para a realidade o que estava dentro apenas da nossa cabeça. E, é claro, esses mundos novos são muito perigosos [para o governo].”
Leoni – cantor e compositor
Leoni destacou que a cultura é vista como uma “ameaça” pelos políticos, principalmente aquela promovida pelas minorias desde o início da História do Brasil. “Eles são contra tudo aquilo que tem outros valores.”
E exemplificou: “Os portugueses chegaram aqui e tentaram destruir a cultura indígena e insistiram na destruição da cultura afrobrasileira. Desde então, a cultura é criminalizada, não é apenas uma questão de silenciá-la.”
O artista disse que a saída é ir além da resistência. “Só resistir é jogar no campo deles e manter tudo como está. Não! Precisamos inventar outra coisa.”
Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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