Os fundos de investimento são uma opção cada vez mais escolhida por pessoas que buscam um retorno mais agressivo. Mas nem todos os tipos de fundos são tão conhecidos, como é o caso do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
Se você está confuso sobre o que é FIDC e como investir nessa modalidade, continue a leitura!
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O que é FIDC?
Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) são fundos cuja estratégia é o investimento em títulos com crédito de contas a receber de alguma empresa. Ou seja, você está investindo nas dívidas das empresas. Ainda está confuso?
Imagine que Joaquim comprou uma máquina de lavar roupas, uma geladeira e um fogão em 12 vezes em uma loja. Para receber todo o dinheiro, a loja precisará aguardar 12 meses. Mas, para lhe ajudar com o fluxo de caixa, ela pode vender essas parcelas em aberto para um FIDC como direitos creditórios.
Portanto, quem investe nesses títulos dá à empresa uma vantagem de aumento de caixa no curto prazo e recebe em troca seu dinheiro corrigido por uma taxa de juros
A lei obriga que esse produto tenha, no mínimo, 50% do patrimônio líquido aplicado nos direitos creditórios, mas o restante pode ser pulverizado em outros ativos.
E os tipos de dívidas convertidas em títulos e vendidas a terceiros podem variar desde aluguéis, cheques, duplicatas ou valores parcelados no cartão de crédito.
Quais são os tipos de FIDCs?
Para montar um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, as corretoras possuem duas possibilidades: condomínio aberto ou fechado.
Condomínio aberto: investidor pode resgatar suas cotas a qualquer momento. Ainda assim, serão respeitadas as regras de liquidez estabelecidas no contrato.
Condomínio fechado: investidor só poderá resgatar seu dinheiro no prazo estabelecido pelo fundo no momento da aplicação.
Como você pôde notar, o valor investido é baseado em uma taxa previamente acordada que possibilita ao investidor saber exatamente quanto receberá no fim da aplicação.
Quais são os riscos do FIDC?
O FIDC possui alguns riscos, como:
Risco de liquidez: existe a possibilidade de não haver demandas por cotas, já que esse é um fundo restrito. Por isso, é importante sempre monitorar as negociações do FIDC no mercado.
Risco de crédito: por esses títulos estarem atrelados aos créditos, existe a possibilidade de riscos e inadimplência dos consumidores. Nesse cenário, a rentabilidade do investimento pode ser menor que o esperado.
Risco de mercado: fatores como a queda ou aumento da inflação, taxa de juros, etc., podem causar oscilação no preço das cotas do fundo e na rentabilidade dos títulos.
Como investir no FIDC?
Para investir em um FIDC, existem alguns critérios que os interessados precisam atender. É necessário que a pessoa esteja classificada como investidor qualificado ou deter uma certificação da CVM de registro de agente autônomo, analista, administrador de carteira ou consultor de valores mobiliários.
Não há limite para investimento inicial, mas a pessoa física ou jurídica precisa provar que é investidor qualificado, o que pode ser feito, além do já explicitado, se o investidor tiver mais de R$ 1 milhão em investimentos e assinar um termo se declarando investidor qualificado.
Leia também: Você sabe como escolher Fundos de Investimentos?
Quais são as vantagens e desvantagens do FIDC?
Após entender mais sobre o que é FIDC e como investir neste fundo, vamos entender quais são as principais vantagens e desvantagens dele?
Vantagens do FIDC
- Boa opção para diversificar a carteira de investimento;
- Investimento de médio risco;
- São classificados por agência de risco, deixando claro aos cotistas o risco do fundo;
- Boa rentabilidade.
Desvantagens do FIDC
- Investimento restrito a profissionais qualificados;
- Não tem proteção do FGC (Fundo garantidor de crédito);
- Baixa liquidez.
Ou seja, ele é uma opção para quem já construiu um patrimônio considerável e quer diversificar ainda mais a sua carteira de investimentos. Se você ainda precisa crescer seu patrimônio para alcançar esse investimento, nós podemos ajudar com o melhor dos presentes: conhecimento.
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Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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