As Fintechs são startups que trabalham para inovar e otimizar serviços do setor financeiro, ou seja, deixam de lado alguns dos serviços burocráticos e caros do seu banco e passa a resolver tudo em uma empresa muito mais prática, rápida, barata e descomplicada. O termo surgiu da junção das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia).
Essas empresas possuem custos operacionais muito mais baixos que de bancos tradicionais. Isso é possível porque conseguem utilizar tecnologias que elevam a eficiência dos processos.
A grande missão das fintechs é a inovação e otimização dos processos financeiros. Com a tecnologia, visam implantar novos produtos e processos ou aprimorar os já existentes.
De acordo com a Venture Scanner, já existem mais de 2 mil fintechs em todo o mundo. No Brasil, o último relatório do Fintechlab, de fevereiro de 2017, lista 244 iniciativas do tipo.
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As fintechs têm como características:
- foco na tecnologia;
- são menos burocráticas;
- possuem menos produtos, mas com mais especificidade;
- propõem soluções inéditas ao consumidor, como, por exemplo, cartão de crédito sem anuidade.
De acordo com o Conexão Fintech, em 2017 as fintechs brasileiras movimentaram mais de R$ 457,44 milhões em investimentos.
Em 2018, com o investimento de US$ 150 milhões recebido pelo Nubank, os valores arrecadados ultrapassaram o total de 2017 em apenas dois meses, batendo R$ 1 bi ainda no primeiro semestre.
Como funcionam as fintechs?
Uma fintech funciona como uma startup clássica, ou seja, predominantemente virtual. Tem no cliente o centro da estratégia de negócio.
É muito comum as pessoas quererem comparar os serviços oferecidos tanto pelos bancos como pelas startups. Porém, especialistas dizem que o novo modelo de gerenciamento financeiro não vai quebrar os bancos tradicionais.
Segundo Isaac Kassin, co-fundador da fintech Exeq, dos Estados Unidos, a união entre bancos e fintechs trará mudanças na indústria que ajudarão a fazer operações bancárias do jeito que deve ser.
O crescimento do acesso à internet e a popularização de smartphones fez muita gente adotar soluções mais práticas, que se integrassem melhor a esse novo estilo de vida.
Se você já assiste a filmes, ouve músicas, faz compras e chama motoristas pelo celular, por qual motivo não fazer o mesmo com investimentos e empréstimos?
A associação de bancos e fintechs, que já pode ser observada em vários pontos do mercado, tem potencial para promover custos operacionais reduzidos, alta confiabilidade, e atender às principais demandas dos perfis do usuário dos serviços financeiros.
Essa revolução pode ser vista através das adaptações feitas pelos bancos em seus serviços, cada vez mais digitais.
Segurança
As fintechs sobrevivem com investimentos de grandes empresas e organizações sérias, e só conseguem se desenvolver com esses aportes. Para conseguir esses recursos, passam por diversas avaliações, principalmente, a respeito do risco do negócio.
Por se tratar de um setor que tem o dinheiro como mercadoria principal, os golpes e fraudes são bastante comuns. Sendo assim, certifique-se de que trata de uma empresa correta antes de compartilhar dados bancários ou fazer uma transação financeira.
As fintechs de crédito, por exemplo, atuam como correspondentes bancários e seguem a Resolução nº 3.954, de 24 de fevereiro de 2011, do Banco Central.
Serviços oferecidos por fintechs
- Conta bancária digital;
- Empréstimos;
- Cartão de crédito;
- Microsseguros;
- Soluções em pagamentos;
- Soluções em recebimentos para empresas;
- Negociação de dívidas;
- Gestão financeira e de benefícios.
Melhores exemplos de fintechs
No Brasil temos quase 250 instituições divididas pelos setores financeiros, sendo:
- 32% para pagamentos;
- 18% para gestão financeira;
- 13% para empréstimos.
Em pagamentos o nome mais famoso é o Nubank. A empresa arrecadou mais de R$ 600 milhões até o fim de 2016 em cinco rodadas de investimentos.
O cartão de crédito da empresa ficou famoso pela ausência de anuidade e taxas mais baixas do que o padrão. E também pelo atendimento personalizado e 100% online.
Lançada em 2016, a Moneto é uma startup de São José dos Campos (SP). Ela oferece uma plataforma tecnológica visando a acelerar o recebimento de vendas por cartão de crédito, débito e boletos.
Também permite a gestão da cobrança e do fluxo de caixa de forma mais prática para o mercado de microempreendedores e profissionais autônomos.
Já a Zoop, plataforma aberta para pagamentos e serviços financeiros, recebeu um investimento de R$ 60 milhões da Movile, uma das líderes globais de marketplaces móveis e dona de empresas como iFood, Sympla e Leiturinha.
A parceria com a Zoop permitirá que as empresas do grupo Movile ofereçam soluções inovadoras de pagamento, o que promete reduzir custos de transação e melhora o fluxo de caixa.
Na área de empréstimos, a Creditas desponta como uma das grandes representantes. A empresa é a segunda maior fintech brasileira em captação, e recebeu US$ 55 milhões em investimentos somente em 2018.
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Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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