Um erro comum nos investidores iniciantes é se deixarem levar pela ansiedade e vontade de ter mais lucro. Eles pensam que deste modo irão garantir um bom rendimento de sua carteira, mas é aí que se enganam. Existem motivos lógicos para não criar o hábito de checar suas ações todo dia.
Apesar de ser normal criar expectativas com o resultado do investimento, este vício é prejudicial em diversos pontos como, fazer o novo investidor tomar atitudes precipitadas em relação às cotações do dia.
As possibilidades de correr riscos são grandes em determinados ativos e isso pode fazer com que o investidor ansioso possa ter medo de tomar decisões e chegar até a um quadro de depressão.
Razões para um investidor não checar as ações todos os dias
Aumento da ansiedade
Como já mencionado, as questões psicológicas e emocionais dizem mais sobre um investidor do que se imagina. Não apenas a ansiedade, mas insegurança, medo e ganância são prejudiciais nos negócios.
O motivo é que isso faz com que se tome atitudes inconsequentes em razão das taxas do dia. É uma péssima saída focar as escolhas com base nestes resultados a curto prazo.
Monte um bom portfólio que garantirá um futuro tranquilo e tente controlar a vontade de acompanhar o mercado.
Pense a longo prazo
Investimentos a longo prazo são recomendados a todos os investidores, sejam os conservadores ou os que preferem arriscar mais em seus negócios.
Independente disso, pensar a longo prazo faz com que se aumente os lucros por conta da aplicação das taxas de juros.
Os juros compostos transformam os resultados de modo em que quanto mais tempo passe, mais cresce o percentual de rentabilidade em relação ao valor inicialmente investido.
Excesso de informação
Da mesma maneira que o excesso de tarefas paralelas pode prejudicar o desempenho no trabalho, o excesso de informação também pode influenciar negativamente o investidor.
Há diversas maneiras de acompanhar os investimentos, podendo ser uma armadilha para quem é novo no ramo.
O ideal é ter cuidado ao buscar conteúdos e sempre se atentar às fontes qualificadas para que as suas decisões não sejam pautadas em dados não confiáveis.
5 erros mais comuns dos investidores iniciantes
Há certas atitudes que podem minimizar os lucros do recém-chegado ao mundo das finanças e outras que geram mais rentabilidade e, acima de tudo, consciência para investir.
Para sair da definição de “investidor iniciante”, evite os erros mais comuns. Confira as nossas dicas.
1. Falta de planejamento
Para ganhar mais é necessário ter um planejamento financeiro que se encaixe no que espera em curto, médio e longo prazo. Este planejamento é nada mais que a organização das finanças para que sejam listados os objetivos e metas, com o caminho ideal para concluir e realizar os sonhos.
2. Falta de disciplina
Ter disciplina é importante para o trabalho, estudos e para diversas outras áreas da vida. Por isso, mesmo tendo organizado todas as finanças, ter firmeza para realizar os planos é essencial para o sucesso do investidor. Quando não existe disciplina, os gastos desmedidos e a falta de controle são facilmente observados.
3. Pressa
“A pressa é a inimiga da perfeição”, já diz o ditado popular. A vontade de ganhar mais e mais rápido (a curto prazo) pode fazer com que o investidor faça escolhas que não potencializam os resultados. Além de correr riscos desnecessários, isso pode afetar expressivamente nos rendimentos a longo prazo.
4. Excesso de autoconfiança
A certeza que dará tudo certo ou que a situação está sempre favorável ao investidor traz riscos. Entre eles, a falta de atenção e bons critérios de avaliação. Para se sair bem nos investimentos é necessário ter consciência dos riscos, fazer cálculos e montar uma boa carteira de ativos. O sucesso não deve ser baseado na sorte ou na autoconfiança.
5. Não reinvestir o dinheiro recebido
Com a animação dos primeiros lucros, o erro de não reinvestir é comum nos novos investidores. Quanto mais ativos o investidor tiver em seu portfólio, mais chances de alcançar renda desejada no planejamento ele terá. Gastar com despesas pessoais só é indicado quando conseguir alcançar a consistência patrimonial.
Como investir a longo prazo com eficiência
Investir a longo prazo significa garantir uma forma segura de complementar a renda no futuro. As vantagens são inúmeras, mas a de conseguir acumular um patrimônio para envelhecer tranquilamente e não depender do governo são as que mais chamam a atenção desta modalidade de investimento.
O investimento a longo prazo é aquele que ultrapassa os cinco anos, podendo chegar a 30, 40 anos de aplicação. Contudo, atenção, não é adequado focar apenas neste tipo: ter um fundo de emergências é importante para a variação da carteira e dos riscos. A carteira de investimentos, inclusive, deve ser acompanhada todo semestre para maior controle e alocação dos ativos.
Investir é entender que a economia é dinâmica, mas mesmo que aconteçam grandes oscilações no mercado, isso pouco influenciará nos rendimentos de quem investe a longo prazo. A melhor estratégia para investir com segurança é alocar os ativos de maneira diversificada e de acordo com seu perfil. Deste modo, os riscos serão controlados e sua ansiedade também.
Os principais investimentos a longo prazo são:
- Renda fixa, que normalmente estão ligados à taxa Selic ou ao IPCA e não apresentam tantos riscos;
- Ações, que são aplicações negociadas na Bolsa de Valores e oscilam de acordo com o mercado;
- Fundos imobiliários, investimentos semelhantes aos de ações, mas relacionados aos grandes empreendimentos imobiliários.
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Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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