Basta abrir um site ou pegar um jornal nas mãos para se deparar com manchetes relacionadas com a crise hídrica e apagão. Mas se engana quem acredita que a escassez de chuvas no país para a geração de energia, a pior em 91 anos segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), afeta apenas sua conta de luz.
Você pagará essa cobrança sim, mas ela será muito maior que “apenas” a bandeira vermelha. Continue a leitura e entenda como a crise hídrica e possíveis apagões afetam o seu bolso.
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Porque os assuntos “apagão” e “crise hídrica” estão nas manchetes dos jornais?
De acordo com o Governo Federal, 63,8% da produção de energia no Brasil é proveniente das hidrelétricas. Em situações de baixa pluviosidade, em que os reservatórios não enchem, o país entra em uma situação crítica.
Entretanto, de acordo com uma entrevista de Roberto Pereira D’Araújo, diretor do Instituto Ilumina, ao Correio Braziliense, a crise hídrica já é um problema antigo. “Pelos dados que temos, do período de 1951 até 1956, os rios que estão ruins agora já estavam ruins. Faltou investimento. Se tivéssemos outras usinas, outras fontes, não teríamos um problema tão grande”, comentou.
Mas em momentos como o atual, esse problema antigo se resolve com medidas drásticas, como a bandeira “Escassez Hídrica”. Esta bandeira, ainda mais severa que a vermelha, levará a cobrança de 100 quilowatt-hora consumidos para o valor de R$ 14,20.
Essa cobrança, vigente desde 1º de setembro de 2021, valerá para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional até abril de 2022.
E qual a relação da crise hídrica e do possível apagão com o meu bolso?
Em um primeiro momento, você pode estar pensando que os possíveis apagões e a crise hídrica prejudicarão sua conta de luz. Você está certo em pensar isso, mas infelizmente o seu bolso será ainda mais afetado.
Isso porque a produção de quase tudo o que compramos depende da energia elétrica. Ou seja, desde alimentos e bens de consumo até serviços consumidos ficarão mais caros.
Também é importante lembrar que estamos em um período de alta da inflação, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto de 0,87%, a maior variação para um mês de agosto desde 2000 (1,31%).
Isso significa uma queda no poder de compra, o que gera mais preocupação na vida dos brasileiros.
Leia também: Conta de luz muito alta: é possível pedir revisão?
Como economizar energia elétrica?
Se você está preocupado com a conta de energia elétrica, existem algumas técnicas que podem ajudar a reduzir os gastos e economizar dinheiro. São elas:
- Você sabia que a geladeira é um dos eletrodomésticos que mais gastam energia elétrica? Por isso, mantenha-a limpa, com a borracha de vedação nova e posicionada em um local ventilado;
- Outra dica relacionada a geladeira é evitar deixar as portas abertas. Abra, pegue o que precise e feche-a em seguida;
- Reduza a quantidade de banhos quentes;
- Desligue a televisão antes de dormir;
- Ligue a máquina de lavar roupas apenas quando ela estiver cheia. Essa técnica também economiza água;
- Troque as lâmpadas incandescentes por LED;
- Se beneficie da luz natural deixando as janelas e portas abertas durante o dia;
- Está planejando comprar eletrodomésticos novos? Certifique-se de que ele possui o selo fornecido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e que ele possui eficiência A, a melhor possível;
- Aparelhos em stand-by, como carregadores, micro-ondas e televisão também consomem energia – até 12%, inclusive. Por isso, busque desligá-los na tomada após o uso.
Cuide bem do seu dinheiro
Além de prestar atenção na conta de luz para não desperdiçar dinheiro, você pode cuidar melhor dele para que ele renda mais! Se você quer ajuda para fazer escolhas mais inteligentes quando o assunto é dinheiro e negócios, aqui vai um convite: assista essa aula especial que transformará completamente a forma como você pode construir patrimônio e gerar a boa riqueza!
Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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