Alíquota é um termo comum no mundo financeiro. Quando entramos em março, começamos a nos deparar com reportagens diárias sobre as declarações de Imposto de Renda, sanando dúvidas e nos alertando sobre os prazos a serem respeitados. Apesar desta taxa ser ligada com frequência ao IR, ela está presente em muitas áreas da nossa vida. Não sabe quais? Continue a leitura para descobrir!
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O que é uma alíquota?
É um percentual ou valor fixo utilizado como base para calcular diferentes categorias de impostos. De acordo com o Serasa, o Brasil possui 92 diferentes impostos federais, estaduais e municipais, cobrados de pessoas físicas e/ou jurídicas, como:
- IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados, para a indústria;
- IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica, sobre a renda de CNPJs;
- PIS: Programa de Integração Social;
- INSS: Instituto Nacional do Seguro Social;
- ICMS: Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;
- IPVA: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores;
- IPTU: Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana.
Cada um desses impostos possui sua própria alíquota. No ICMS, por exemplo, as alíquotas afetam diretamente o preço final dos produtos, que serão vendidos para nós por meio dos comerciantes.
Ou seja, as alíquotas estão mais presentes no dia a dia dos consumidores do que eles podem imaginar.
Para que servem as alíquotas?
Como já afirmamos acima, a alíquota determina a porcentagem ou valor fixo que será aplicado sobre uma quantia de dinheiro recolhido de tributos. Isso acontece porque a maioria dos bens e serviços da economia são tributados.
Para cada tributo, é aplicado uma alíquota que calculará o valor a ser pago pela pessoa ou empresa.
Como funciona as alíquotas no Imposto de Renda?
Apesar desse percentual afetar várias áreas da nossa vida, como as compras de supermercado e a troca de carro, uma das que mais gera preocupação é a do Imposto de Renda. Então vamos entender melhor a relação entre esses dois termos.
O Imposto de Renda possui uma alíquota progressiva – isso é, que aumenta de acordo com o dinheiro envolvido. Atualmente, a tabela do IRPF determina que pessoas com ganhos mensais de até R$ 1.903,98 não precisam fazer nenhum tipo de pagamento.
Já quem ganha acima desse valor, pode ter que pagar uma alíquota de até 27,5%. Confira:
- Até R$ 1.903,98: 0%;
- De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65: 7,5%;
- De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05: 15%;
- De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68: 22,5%;
- Acima de R$ 4.664,68: 27,5%.
Entretanto, o Projeto de Lei 2337/21 propõe uma atualização dessa tabela para os próximos anos. É proposto nesse projeto que os contribuintes que ganham até R$ 2.500,00 sejam isentos de pagamento de Imposto de Renda.
Leia também: Quem deve declarar Imposto de Renda
As alíquotas podem afetar meus investimentos?
Sim, a alíquota também pode ter um impacto direto nos seus investimentos, já que o IRPF é incidido em alguns tipos de aplicações.
Enquanto o queridinho CDB (Certificado de Depósito Bancário) pode sofrer uma incidência de até 22,5% sobre sua rentabilidade, as LCI e LCA são isentas de imposto, por estimularem a economia nacional por meio de investimentos.
E esses são apenas dois exemplos de investimentos que podem ser afetados ou não pelos impostos. Por isso, é importante investir também no conhecimento para entender quais categorias de aplicações oferecem as melhores condições.
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Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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