23 de agosto de 2018

Como funciona a alocação de ativos (guia para iniciantes)

Como funciona a alocação de ativos (guia para iniciantes)

Alocação de ativos é uma estratégia usada com o objetivo de diminuir a volatilidade dos resultados de determinado investimento.

Ou seja, a dispersão ou variação do retorno que o ativo dará a longo prazo.

Pode parecer um bicho de sete cabeças, mas não é.

Entenda melhor tudo isso funciona com nosso guia para iniciantes!

[lwptoc]

Entendendo o que é alocação de ativos

Primeiramente, são considerados ativos financeiros tudo aquilo que pode ser negociado no mercado econômico.

Neste sentido, a alocação (destino) de ativos é importante para o planejamento financeiro porque está relacionada aos ricos de cada investimento a longo prazo e pode ser utilizada em diferentes categorias.

Os ativos mais comuns são:

  • de ações (venda fracionada de uma empresa);
  • de câmbio (compra e venda de moedas de diferentes países);
  • de Commodities (compra e venda de matérias-primas para indústria);
  • de títulos públicos e privados (formas do governo e empresas captarem recursos, permitindo que investidores concedam verbas e tenham determinado lucro depois).

Na alocação de ativos devem ser considerados itens como diversidade de investimentos, o limite de risco, idade e perfil do investidor, situação financeira, objetivos e, além disso, todo cenário econômico.

Ok, a parte teórica você já entendeu. Vamos para a prática!

Como funciona a alocação de ativos

O primeiro ponto importante para, de fato, entender o que significa alocação de ativos é conhecer sobre investimentos.

O mercado financeiro é uma caixinha de surpresas, na qual quanto mais arriscado for seu ativo, maiores chances de rendimentos o investidor terá.

Ao mesmo tempo que isso é bom, é possível observar que os riscos aumentam nesta mesma proporção.

Ser responsável pelo equilíbrio entre o arriscado e o rentável é a principal função da alocação de ativos. Ela é utilizada ainda na fase de planejamento, onde o investidor escolherá seu portfólio (carteira de investimentos).

Neste momento, a diversidade deve ser o foco: o ideal é estruturar bem uma carteira para que assim se possa ter controle das futuras aplicações.

O fato é que com a diversificação, os riscos de perder dinheiro são menores porque é como se existisse uma compensação entre os ativos.

Por isso, mesmo quando um ativo de sua carteira tiver um resultado negativo, ou vários deles sejam de alto risco, seguir o princípio da alocação reduz o risco e garante a rentabilidade.

Entender como funciona na prática a alocação de ativos é simples:

1. Primeiro delimite o percentual para cada investimento;

2. Depois é o momento de escolher os ativos de cada um;

3. Com os ativos delimitados, organize o investimento para cada um (lembrando sempre de diversificar e deixando os valores da carteira equilibrados);

4. Finalmente, fique de olho e veja se a estratégia funcionou.

Vantagens da alocação de ativos

alocação de ativos 1

  • Mais facilidade

É simples. Entender o que é e como funciona não é um bicho de sete cabeças. Para investidores iniciantes, principalmente, a estratégia gera menos ansiedade e estresse.

  • Minimiza riscos

Além de ser simples, quem usa esta estratégia pode ficar mais tranquilo porque, mesmo que a se tenha queda na Bolsa de Valores, as perdas de investimento serão menores ou nulas. Independente de como esteja o mercado, o retorno será suavizado.

  • Menos custos

Você não vai precisar de uma empresa dizendo para qual caminho o mercado vai. Basta entender como funciona, acompanhar as médias e investir nos títulos sempre com o objetivo de diminuir os riscos.

  • Equilíbrio da carteira

Ao invés de ficar acompanhando, tomado de insegurança, seu investimento diariamente, saber que tudo ficará bem no final faz com que se consiga investir com serenidade e sabedoria. O planejamento é necessário para que o portfólio tenha sucesso e seja otimizado.

  • Ganhos a longo prazo

O investidor que pensa a longo prazo e tem paciência para esperar, certamente terá excelente rentabilidade. O ideal é concentrar os investimentos em ativos com chances reais de valorização, os adaptando de acordo com seu perfil.

Como o risco de mercado afeta seu investimento

O risco de mercado se refere às alternâncias que determinado investimento pode ter a longo prazo, sendo definido por sua possibilidade de dar negativo. Ou seja, as chances de o investimento produzir perda.

Estes riscos se dão pela oscilação do mercado em relação a cada ativo e podem ocorrer por motivos distintos como recessão, desastres naturais, mudança nas taxas de juros e cambiais e outros.

É possível calcular os riscos, mas o objetivo não deve ser acabar com todos eles, mas, sim, controlar para que não haja surpresas, perda de tempo e falta de rentabilidade na carteira.

O impacto disso nos investimentos são inúmeros, então, separamos os riscos dos principais ativos: cambio, fundos imobiliários, fundo de ações e de renda fixa.

  • Renda Fixa: por ser ligada ao Tesouro Direto, quem escolhe títulos deste tipo sofre menos risco de mercado.
  • Fundo de Ações: nesta categoria são observados os maiores riscos por estarem anexados às movimentações da bolsa de valores.
  • Fundo Imobiliário: apesar de estar voltando a crescer, sofre com grandes riscos do próprio setor e, principalmente, com os efeitos da crise.
  • Câmbio: o dólar e o euro são voláteis, por isso, os riscos se dão pela valorização e desvalorização das moedas.

Portanto, entender o que pode acontecer com seu investimento é importante para que se consiga minimizá-los.

Investir com consciência e segurança fará com que os resultados a longo prazo sejam melhores.

Se você quer aprender mais sobre investimentos, assista essa aula gratuita em que o Eduardo Moreira ensina como construir, aumentar e preservar patrimônio em qualquer cenário econômico.

Equipe Edu Moreira

🔴 Curta também as redes sociais! 📷Instagram / 👍Facebook / 🎥 YouTube

 

Eduardo Moreira
Eduardo Moreira

Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.

Saiba Mais
Você também pode gostar
O que você precisa saber sobre CDI
+
O que você precisa saber sobre CDI O mercado financeiro é cheio de siglas e CDI é uma recorrente para quem investe. Certificado de Depósito Interbancário é um título cuja taxa determina o ...
16 de dezembro de 2020
Cartão de Crédito: como economizar com a anuidade
+
Cartão de Crédito: como economizar com a anuidade Usar o cartão de crédito tornou- se um hábito. Segundo o Banco Central (BC), no fim de 2019 havia 123 milhões de cartões ativos. Apesar das dívidas que eles ...
29 de janeiro de 2019
Como funcionam as milhas do cartão de crédito?
+
Como funcionam as milhas do cartão de crédito? Está cada vez mais fácil encontrar operadoras de cartão de crédito que aderiram aos programas de milhagens, que são pontos creditados no cartão conforme as ...
26 de outubro de 2018