Alocação de ativos é uma estratégia usada com o objetivo de diminuir a volatilidade dos resultados de determinado investimento.
Ou seja, a dispersão ou variação do retorno que o ativo dará a longo prazo.
Pode parecer um bicho de sete cabeças, mas não é.
Entenda melhor tudo isso funciona com nosso guia para iniciantes!
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Entendendo o que é alocação de ativos
Primeiramente, são considerados ativos financeiros tudo aquilo que pode ser negociado no mercado econômico.
Neste sentido, a alocação (destino) de ativos é importante para o planejamento financeiro porque está relacionada aos ricos de cada investimento a longo prazo e pode ser utilizada em diferentes categorias.
Os ativos mais comuns são:
- de ações (venda fracionada de uma empresa);
- de câmbio (compra e venda de moedas de diferentes países);
- de Commodities (compra e venda de matérias-primas para indústria);
- de títulos públicos e privados (formas do governo e empresas captarem recursos, permitindo que investidores concedam verbas e tenham determinado lucro depois).
Na alocação de ativos devem ser considerados itens como diversidade de investimentos, o limite de risco, idade e perfil do investidor, situação financeira, objetivos e, além disso, todo cenário econômico.
Ok, a parte teórica você já entendeu. Vamos para a prática!
Como funciona a alocação de ativos
O primeiro ponto importante para, de fato, entender o que significa alocação de ativos é conhecer sobre investimentos.
O mercado financeiro é uma caixinha de surpresas, na qual quanto mais arriscado for seu ativo, maiores chances de rendimentos o investidor terá.
Ao mesmo tempo que isso é bom, é possível observar que os riscos aumentam nesta mesma proporção.
Ser responsável pelo equilíbrio entre o arriscado e o rentável é a principal função da alocação de ativos. Ela é utilizada ainda na fase de planejamento, onde o investidor escolherá seu portfólio (carteira de investimentos).
Neste momento, a diversidade deve ser o foco: o ideal é estruturar bem uma carteira para que assim se possa ter controle das futuras aplicações.
O fato é que com a diversificação, os riscos de perder dinheiro são menores porque é como se existisse uma compensação entre os ativos.
Por isso, mesmo quando um ativo de sua carteira tiver um resultado negativo, ou vários deles sejam de alto risco, seguir o princípio da alocação reduz o risco e garante a rentabilidade.
Entender como funciona na prática a alocação de ativos é simples:
1. Primeiro delimite o percentual para cada investimento;
2. Depois é o momento de escolher os ativos de cada um;
3. Com os ativos delimitados, organize o investimento para cada um (lembrando sempre de diversificar e deixando os valores da carteira equilibrados);
4. Finalmente, fique de olho e veja se a estratégia funcionou.
Vantagens da alocação de ativos
- Mais facilidade
É simples. Entender o que é e como funciona não é um bicho de sete cabeças. Para investidores iniciantes, principalmente, a estratégia gera menos ansiedade e estresse.
- Minimiza riscos
Além de ser simples, quem usa esta estratégia pode ficar mais tranquilo porque, mesmo que a se tenha queda na Bolsa de Valores, as perdas de investimento serão menores ou nulas. Independente de como esteja o mercado, o retorno será suavizado.
- Menos custos
Você não vai precisar de uma empresa dizendo para qual caminho o mercado vai. Basta entender como funciona, acompanhar as médias e investir nos títulos sempre com o objetivo de diminuir os riscos.
- Equilíbrio da carteira
Ao invés de ficar acompanhando, tomado de insegurança, seu investimento diariamente, saber que tudo ficará bem no final faz com que se consiga investir com serenidade e sabedoria. O planejamento é necessário para que o portfólio tenha sucesso e seja otimizado.
- Ganhos a longo prazo
O investidor que pensa a longo prazo e tem paciência para esperar, certamente terá excelente rentabilidade. O ideal é concentrar os investimentos em ativos com chances reais de valorização, os adaptando de acordo com seu perfil.
Como o risco de mercado afeta seu investimento
O risco de mercado se refere às alternâncias que determinado investimento pode ter a longo prazo, sendo definido por sua possibilidade de dar negativo. Ou seja, as chances de o investimento produzir perda.
Estes riscos se dão pela oscilação do mercado em relação a cada ativo e podem ocorrer por motivos distintos como recessão, desastres naturais, mudança nas taxas de juros e cambiais e outros.
É possível calcular os riscos, mas o objetivo não deve ser acabar com todos eles, mas, sim, controlar para que não haja surpresas, perda de tempo e falta de rentabilidade na carteira.
O impacto disso nos investimentos são inúmeros, então, separamos os riscos dos principais ativos: cambio, fundos imobiliários, fundo de ações e de renda fixa.
- Renda Fixa: por ser ligada ao Tesouro Direto, quem escolhe títulos deste tipo sofre menos risco de mercado.
- Fundo de Ações: nesta categoria são observados os maiores riscos por estarem anexados às movimentações da bolsa de valores.
- Fundo Imobiliário: apesar de estar voltando a crescer, sofre com grandes riscos do próprio setor e, principalmente, com os efeitos da crise.
- Câmbio: o dólar e o euro são voláteis, por isso, os riscos se dão pela valorização e desvalorização das moedas.
Portanto, entender o que pode acontecer com seu investimento é importante para que se consiga minimizá-los.
Investir com consciência e segurança fará com que os resultados a longo prazo sejam melhores.
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Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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