4 de novembro de 2019

Como investir na Bolsa ? O que você precisa saber

Como investir na Bolsa ? O que você precisa saber

Saber como investir na bolsa de valores pode parecer complicado e até mesmo impossível. Mas, acredite, não é!

Investir em ações na bolsa de valores é uma ótima estratégia para construção de riqueza através no mercado financeiro, e existem alguns passos que devem ser seguidos para que consiga êxito em seus investimentos.

Neste artigo você encontrará:

  • Como funciona a bolsa de valores?
  • As diferentes maneiras de investir na Bolsa
  • Os primeiros passos para investir na bolsa
  • E os principais indicadores para você escolher a ação

Entender como funciona o processo de investimento na bolsa de valores é crucial para acelerar o processo da independência financeira.

Além disso, é esse conhecimento que serve como suporte para que você consiga fazer boas escolhas, afinal, o investimento é simples, mas não é fácil e é um ambiente em que se corre riscos. Estar preparado é determinante.

Como funciona a bolsa de valores?

Antes de mais nada a bolsa de valores é um comércio ou um ambiente de trocas e negociação de produtos financeiros. São entendidos como produtos financeiros ações, títulos, mercadorias, moedas, derivativos e assim por diante.

Podemos entender a Bolsa de Valores então, como o intermediador do encontro entre empresas e investidores. Ou seja, é um ambiente que garante que as negociações aconteçam de maneira segura, eficiente e justa, e que você receba as ações quando comprar e o dinheiro quando vender.

Em busca de mais investimento para expansão, as grandes empresas vendem pequenas partes do seu negócio. Essas partes são o que chamamos de ações.

A venda das ações acontece de duas maneiras.

Primeiro tipo de venda de ações – IPO

IPO é a sigla em inglês para Oferta Pública Inicial. Ou seja, é a primeira venda pública de uma empresa, aqui a negociação é realizada diretamente entre a empresa e o investidor.

Segundo tipo de venda de ações – Mercado Secundário

Após a entrada da ação da empresa no mercado, as ações são negociadas entre novos investidores. Ou seja, não há a intervenção direta da empresa.

Saber a diferença entre os momentos da negociação é determinante para a validação de um bom investimento ou não.

Maneiras de investir na Bolsa

Neste estágio vale lembrar que a negociação das ações pode ser feita de duas maneiras. 

Uma delas é o investimento direto na Bolsa, comprando e vendendo ações por conta própria. A segunda é através dos fundos de investimento, que tem um gestor profissional.

Para as duas alternativas existem prós e contras.

Fundos de Ações

A principal vantagem do fundo é a gestão profissional. Afinal, por trás de todo Fundo, existe um gestor que toma as decisões do Fundo. Sendo assim, a análise de um profissional garante melhor retorno e baixo risco.

Além disso, os Fundos disponibilizam uma série de informações sobre o desempenho das empresas.

Por outro lado, todo fundo cobrará uma taxa pela gestão, essa taxa é geralmente de 2% da administração e de 20% de performance. 

É importante sempre analisar as taxas para que elas não tenham um impacto muito significativo na sua rentabilidade.

Um outro ponto que pode ser considerado uma desvantagem por alguns investidores é o fato da decisão de quais ações serão compradas ou vendidas não está nas mãos do investidor.

Ações na Bolsa

Diferentemente do Fundo de ações, ao negociar diretamente na Bolsa você tem total liberdade de compra e venda. Além disso, como é o próprio investidor quem gerencia o dinheiro, não será necessário pagar taxas de administração, somente as taxas normais de negociação das ações.

Porém, há também desvantagens, a principal delas é o impacto emocional. Em situação de estresse, falta de informações seguras, ou devido o efeito manada, por exemplo, o investidor pode tomar decisões equivocadas e prejudicar a construção do patrimônio. 

Sabendo disso vamos ao passo a passo.

Passo a passo para investir na bolsa

O passo a passo básico do que é necessário para investir na bolsa de valores é simples e se resume em 5 etapas.

1 – Abrir a conta em uma corretora

2 – Transferir o seu dinheiro para a conta na corretora 

3 – Decidir quais ações comprar

4 – Acessar o home broker da sua corretora

5 – Dar a ordem de compra ou venda através do home broker da corretora

Dentre esses passos o Terceiro é de longe o que exige mais conhecimento.

Dica – Se o investimento na bolsa de valores é um desejo, porém, o conhecimento sobre as ações é ainda raso e impreciso, invista na bolsa através de Fundos de Ações.

Afinal, identificar o próprio conhecimento é também determinante para a escolha de rendimentos lucrativos. Se o investidor está consciente de que ainda não tem muito domínio quanto a escolha de uma boa ação, então ele pode investir através do Fundo, estudar mais até que tenha mais segurança e perspicácia.

Sabendo sobre suas limitações fica mais simples encontrar soluções que atendam essa demanda.

Como investir na bolsa? O que é preciso saber

Dos 5 passos listados acima o passo 3 é o que precisa de maior dedicação.

Para decidir quais ações comprar é necessário estar atento a alguns dados.

O primeiro ponto a ser analisado é o setor da empresa. 

Lembre-se que ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio da empresa. Você seria sócio de uma empresa que não sabe o que faz? Acredito que não!

Pois bem, no mercado de ações é a mesma coisa!

Pesquise sobre o setor, se o objetivo é montar uma carteira previdenciária é preciso avaliar o histórico da empresa. Como a empresa está no mercado? Ela está investindo para ter lucros para os próximos 30, 40 anos? Essa empresa tem buscado tecnologias e especialização no setor? 

 Depois de analisar o histórico da empresa é necessário fazer um acompanhamento correto para não ficar perdendo tempo olhando o que não interessa. Você olha esses indicadores só para ver se a empresa está com bons fundamentos.

Existem alguns indicadores que são fundamentais para a escolha de uma boa ação.

Primeiro Indicador

O primeiro indicador determinante para a escolha de uma boa ação é o Fluxo de Caixa Livre da Empresa, ou seja, tudo que ela gerou de caixa.

É importante sim olhar o lucro, no entanto existem algumas empresas (geralmente isso varia por setor) que mesmo dando prejuízo ainda assim ela tem um bom Fluxo de Caixa .

Como estamos considerando aqui ações para Carteira Previdenciária é interessante entender que algumas empresas dão prejuízo e depois dão lucro, dão prejuízo e depois dão lucro. E isso acontece porque dependendo do setor elas precisam fazer grandes investimentos, esse é o período do prejuízo.

E as empresas que tem um bom fluxo de caixa, mesmo em momentos de prejuízo conseguem distribuir bons dividendos. Para concluir, o Fluxo de caixa nada mais é que a quantidade de dinheiro que a empresa tem para distribuir e fazer investimentos. 

 Segundo Indicador

O ROIC é a rentabilidade sobre todo o capital investido. Ao contrário do ROI (retorno sobre investimento) que só leva em consideração o lucro e patrimônio líquido, o ROIC usa um indicador chamado NOPAT que é o lucro operacional.

Para encontrar o ROIC é preciso dividir o NOPAT pelo capital total investido. 

Terceiro Indicador

Por fim, outro indicador fundamental para analisar é o índice de endividamento da empresa, que é calculado dividindo a dívida líquida pelo Ebitda. O resultado dessa operação é a quantidade de vezes que a empresa tem que gerar Ebitda para pagar a dívida líquida. 

Ou seja, quanto maior o resultado mais endividada a empresa está. Lembrando mais uma vez que algumas empresas precisam passar por esse endividamento para expandir. Por isso, pesquise sobre a métrica comum de dívidas por setor. 

Diferente do que muitas pessoas pensam investir na bolsa de valores não é um jogo de azar. Tem risco? Sim. No entanto, são movimentos que podem ser analisados, calculados para que o risco de perda seja ainda menor.

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Forte abraço, 

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Eduardo Moreira
Eduardo Moreira

Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.

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