Perder dinheiro nunca é legal, principalmente quando a nossa vida financeira está uma bagunça, não conseguimos comprar nada, vivemos no cheque especial e não percebemos nosso dinheiro indo embora.
Nesse cenário, provavelmente, nossa saúde financeira não está lá muito boa porque não tomamos certos cuidados que deveríamos tomar.
Cometemos erros bobos que nos fazem perder dinheiro. Mas nunca é tarde para aprender e corrigir esses erros, não é mesmo?
É hora de ficar mais atento e perceber o que te impede de ter um controle financeiro melhor.
10 erros que estão te fazendo perder dinheiro à toa!
1. Sem objetivos, sem caminho
Quando não temos um objetivo, uma meta a cumprir, provavelmente gastaremos todo o nosso dinheiro em coisas aleatórias e sem necessidade.
Quem não tem um porquê de juntar dinheiro não se sentirá estimulado a economizar, pois para que vai renunciar de certos confortos e prazeres se não existe um objetivo futuro?
A solução é criar uma meta, motivos para poupar dinheiro. Pode ser uma viagem, um carro, realizar o sonho da casa própria, entre vários outros.
Até mesmo criar uma reserva para o futuro é um objetivo. Escreva essa meta e trabalhe nela.
2. Não ter controle das suas finanças
Realmente, tem gente que não gosta ou não tem jeito para cuidar dessas coisas administrativas, mas quando se trata da nossa vida financeira, temos que ter um total controle para que não sejamos prejudicados por imprudência.
Por isso é importante criar uma planilha de gastos e fazer um planejamento financeiro.
Quando você conseguir identificar as falhas no seu orçamento, sua saúde financeira vai começar a melhorar.
3. Cortar gastos errados
Precisar economizar não significa que você precisa perder sua qualidade de vida.
Muita gente corta coisas como assinatura de filme achando que vai economizar. Ledo engano, pois não haverá um grande impacto no seu orçamento.
Uma boa solução, por exemplo, é economia em supermercado. Busque os produtos mais baratos ou o lugar que vende atacado. Dependendo do volume da sua compra, pode sair mais em conta.
Um corte de 10% na sua compra do mês terá um impacto significativo. Outra solução é levar marmita para o trabalho em vez de comer na rua. Além de economizar, você ainda pode ter uma alimentação mais saudável.
4. Guardar o que sobra
Não se programar para reservar uma quantia do seu rendimento mensal para um investimento é um erro grande.
Muitas pessoas guardam na poupança apenas o que sobra do mês. Com isso, a tendência é gastar até o limite.
Programe-se para poupar, pelo menos, 10% da sua renda e adapte-se a viver com o restante.
Assim que receber seus vencimentos, separe o dinheiro da poupança e invista.
5. Não ter uma saída de emergência
Vamos a um exemplo: você tem uma poupança e está com as contas em dia, mas, de repente, fica desempregado.
Se você não tiver uma reserva de emergência, rapidamente vai gastar tudo que foi economizado.
Faça uma poupança “saída de emergência” referente a seis meses a um ano do total das suas despesas. Ou seja, se você tem uma despesa mensal de R$ 2 mil, acumule, pelo menos, R$ 12 mil e não use este dinheiro em outros investimentos.
Essa será a sua saída de emergência em uma possível crise financeira pessoal.
6. Não reajustar metas
Se você já tem o costume de separar um valor da sua renda mensal para a poupança, não pode se esquecer de ajustar esse valor caso receba um aumento ou de acordo com a inflação.
Isso é importante para que a sua poupança acompanhe seu estilo de vida e você consiga realizar suas metas ou atingir sua reserva de emergência.
7. Investir errado
Guardar o dinheiro em uma aplicação errada pode significar perder dinheiro!
Avalie qual é o objetivo daquele dinheiro: se é para a aposentadoria, para sacar a qualquer hora na reserva de emergência, comprar o carro novo daqui a um ano e etc.
Escolha investimentos que tenham prazos adequados e risco compatível.
8. Comprar por impulso
Pergunte-se sempre “qual é a necessidade disto?”.
Se você não é capaz de encontrar uma resposta plausível para realizar esta compra, deixe de lado e lembre-se da sua meta.
Gastos inúteis são grandes vilões da saúde financeira, fique de olho!
9. Esquecer de despesas periódicas
Existem aqueles gastos que a gente sabe que vai ter todos os anos: IPVA, IPTU, Natal, Dia das Mães, dosPais, aniversários… Enfim, são gastos que a gente sabe que vão acontecer e por isso podemos nos preparar para eles.
Uma boa dica de planejamento é ajustar o orçamento para esses gastos que não são “imprevistos”.
Outra orientação é dividir o valor por 12 meses e poupar o valor necessário para quitar à vista.
10. Não encarar as dívidas
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias endividadas no Brasil aumentou em 2018.
Um erro grande do brasileiro nesse quesito é não priorizar o pagamento das dívidas, deixando acumular juros ou pegando linhas de crédito caríssimas.
Dica: tente trocar as dívidas mais caras por outras mais baratas, como empréstimo consignado ou pessoal. Se as dívidas estiverem numa proporção grande demais do orçamento, a pessoa deve considerar se desfazer de algum patrimônio para quitar.
Para parar de perder dinheiro à toa, você precisa consertar seus erros econômicos – o que não é nenhum bicho de sete cabeças. Basta se organizar e rever suas prioridades.
Se você está tentando organizar o orçamento familiar, lembre-se que todos devem estar em sintonia e mudar seus comportamentos quanto a gastos e investimentos.
Preste atenção, principalmente, em seu controle mensal. Ele te dirá para onde o seu dinheiro está indo e como você pode se recuperar.
Se você está começando os estudos em finanças, assista à aula exclusiva que transformará completamente a forma como você pode construir patrimônio e gerar riqueza!
Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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