16 de outubro de 2018

Você sabe qual é o seu perfil de investidor?

Você sabe qual é o seu perfil de investidor?

O perfil de investidor é um questionário que capta informações sobre o quão conservador ou experiente o investidor é.

Ele é muito importante para definir que tipo de investimento é bom para você, por isso é imprescindível que, se tem vontade de começar a investir, faça o teste de perfil.

O perfil de investidor muda de acordo com o risco que ele corre ou está disposto a correr.

Perfil de investidor: conheça o seu

1. Ultraconservador

Os investidores com perfil ultraconservador trocam a possibilidade de uma maior lucratividade pela certeza de que seu dinheiro estará quando ele quiser.

Geralmente, os ultraconservadores investem apenas na poupança ou em algum produto oferecido pelo gerente. Não costumam acreditar em “bons negócios” que não dão segurança.

2. Conservador mente aberta

Não investe mais através do seu banco, já abriu conta em uma corretora e até conhece o Tesouro Direto. Por ter percebido que pode fazer seu dinheiro trabalhar por ele, gosta muito de estudar sobre os mais diversos assuntos ligados ao mundo dos investimentos.

Ele tem um objetivo, mas ainda prefere investir em títulos com renda fixa.

3. Arrojado

O investidor arrojado costuma direcionar a maior parte de seus recursos para a renda variável, gosta de trades de curto prazo e está sempre garimpando joias escondidas entre ações que custam poucos centavos.

Ele tem uma maior tolerância ao risco, mas geralmente sabe o que está fazendo. Como não gosta de dinheiro parado na conta, tende a faturar cifras mais altas que o conservador de mente aberta quando acerta.

Por outro lado, pode sofrer duros golpes devido à alta exposição à renda variável e às estratégias de curto prazo.

4. Oportunista

O investidor de perfil oportunista vê vantagens nos mais diferentes tipos de negócio: consórcio, frações imobiliárias, opções de ações, terrenos em áreas que podem crescer muito, apostas entre amigos e na internet, entre outros.

Muitos de seus negócios não têm a segurança de um banco ou regras do Banco Central por trás, o que pode causar problemas. A chave do oportunista é a frase cochichada: “Ouvi dizer que é hora de vender dólar.”

O oportunista é alguém que se aproveita de negócios pouco comuns ou sem todas as garantias da bolsa ou de bancos. É bem diferente de quem coloca seu dinheiro em pirâmides financeiras e em outros esquemas ilegais.

5. Especulador

Esse investidor respira o mercado financeiro. Para ele, o pior cenário é um investimento com liquidez baixa e sua melhor amiga é a análise técnica. Por ter visão de curtíssimo prazo, o especulador pode, às vezes, ser traído pelo próprio sistema em que opera. As taxas operacionais e impostos podem comer muito do lucro conseguido, por exemplo.

6. Relaxado

Esse é o seu amigo que diz: “Deixa lá e depois pega”. O investidor relaxado geralmente prefere fundos de longo prazo e ações boas pagadoras de dividendos.

Apesar de não parecer, o investidor relaxado precisa conhecer muito de finanças e de gerenciamento de recursos. Afinal, ele coloca parte de seu patrimônio em um local em que não terá acesso por meses, às vezes anos.

Lidar com as duas perspectivas, a longo e em curto prazo, também exige um bom conhecimento do mercado. O tal relaxamento citado só ocorre quando se faz a lição de casa.

Qual é o seu perfil de investidor

Perfil de investidor

Existem diversas formas de investir e há espaço para todos. Provavelmente, enquanto lia o artigo, ia tentando se enquadrar em um desses perfis.

Caso esteja começando, orientamos que primeiro estude melhor e trace objetivos, para descobrir se para o que quer o melhor é investir pensando no curto e no longo prazo, como funcionam as escolas de análise técnica e fundamentalista, quais os riscos e vantagens de cada uma e assim por diante.

Analise para que e para quando você precisará desse dinheiro que foi investido. Não é necessário passar sufoco no mercado e isso não acontecerá se você tiver essas definições bem certas em mente.

Você deve levar em conta a liquidez do investimento, o risco que está disposto a correr, o retorno desejado e a duração do investimento. Isso tudo vai fazer com que o seu investimento dê certo ou não.

A liquidez é a urgência que você precisará daquele dinheiro. Imagine que eventualmente você tenha que arcar com custos de hospital, viagens inesperadas, etc, você terá um dinheiro com fácil acesso para isso?

Entenda os riscos de mercado

O risco de mercado é um dos principais dilemas do investidor, pois quanto maior o risco, maior a chance de ganhar dinheiro. E de perder também.

O retorno é o seu lucro em cima da quantia investida. Investir em ações é uma opção para investidores que desejam crescer o patrimônio no longo prazo e com perfil mais arrojado, porém para que deseja renda, é melhor escolher investimentos que são bons pagadores de dividendos como fundos imobiliários e investimentos com perfil mais conservador.

Um investimento pode ser de curto prazo (até 3 anos); de médio prazo (de 4 a 9 anos); ou de longo prazo (acima de 10 anos).

Cada uma destas reservas terá um objetivo diferente e, portanto, uma política de investimentos diferente. O dinheiro que você está economizando para viajar no final do ano, por exemplo, deve ser investido em algo com baixo risco, evitando que uma queda brusca acabe com sua viagem.

Já o dinheiro de longo prazo da aposentadoria, por exemplo, pode ser investido em algo que aceite maiores variações agora, em troca de um maior retorno de longo prazo. Quanto menor a duração, mais conservador deverá ser seu perfil de investidor.

O seu perfil de investidor será construído e moldado com o tempo. É bem provável que você passe por diversos estágios, pois cada momento será um novo cenário.

À medida que seus recursos ganhem corpo, você passará a diversificar sua carteira de investimento naturalmente, o que é ótimo e significa que você está gerenciando seu patrimônio muito bem.

E aí, descobriu o seu perfil de investidor? Conte para nós nos comentários!

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Equipe Eduardo Moreira

Eduardo Moreira
Eduardo Moreira

Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.

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