Existem épocas do ano como Natal e Black Friday, onde existe uma grande chance de você ser enganado pela mídia e torrar todas as suas economias. Aprenda neste artigo a ser um consumidor inteligente.
É justamente nestas épocas do ano que somos pegos pelas armadilhas do consumismo. Infelizmente isso em nosso país funciona muito bem. Mas, ainda bem que não com todos. Quem não conhece alguém que já disse: “Ah comprei porque achei barato”?
Que erro grave! É por causa disso que nossos armários transbordam de objetos inúteis. Muitos, no entanto, sentem essa necessidade incontrolável de consumir mais e mais.
Vamos relacionar como você pode deixar de ser um gastador desastrado para se tornar um consumidor inteligente.
Como ser um consumidor inteligente
1. Compre o que você vai usar e use o que você tem
Parece básico e óbvio, mas não é incomum comprar coisas por instinto que, provavelmente, nunca serão usadas. Pode ser uma máquina de café super elegante ou uma roupa cara. Se tiver alguma dúvida sobre a utilidade de curto prazo de algum produto, siga o seu caminho e não compre. Analise se realmente precisa daquele objeto antes de comprá-lo.
2. Não se deixe seduzir pelas propagandas
Bem, o papel do Marketing é justamente esse: induzir a você a comprar coisas que não precisa. Quando você se deixa levar pela oferta de preços baixos e compra sem precisar, está se tornando um escravo do consumo e depois pode se arrepender de ter gastado seu dinheiro com algo tão inútil, ou até útil, mas não para aquele momento.
3. Espere pelo menos 20 minutos antes de comprar
Não ria, espere e seja efetivo, pois a espera permite a reflexão para recuperar a ascendência sobre uma ação. Aproveite o tempo para examinar o objeto, seja caro ou barato. Isso é realmente útil? Quando vou usá-lo exatamente? Ele desempenha um papel importante na minha vida?
Posso encontrar melhor e mais um preço justo em outro lugar? Isso gera poluição? Talvez exista em “bio” ou artesanal? Às vezes, um desejo espontâneo pode passar rapidamente dando uma sensação pesada de arrependimento ao consumidor. Dessa forma, se evitará esse sentimento de culpa após uma compra que pode ser inútil.
4. Evite cartões de crédito
Além do risco de endividamento, um verdadeiro flagelo entre as famílias economicamente frágeis, o cartão de crédito coloca uma distância entre o dinheiro e o ato de compra. Portanto, é mais fácil gastar uma quantia grande com um cartão do que com dinheiro.
Evite armazenar seus números de cartão em seus sites de compras on-line. Com base no mesmo princípio, é “mais fácil” ceder a um clique do mouse do que repetir todo o procedimento de pagamento. No final, o equilíbrio permanece o mesmo: é sua força de vontade que prevalece.
5. Esteja pronto para sair de mãos vazias
Não há problema em deixar uma loja de mãos vazias. Algumas pessoas se sentirão perdidas ou culpadas por não comprarem nada. É comum que as pessoas comprem algo que não precisam apenas para não sair de mãos vazias e sentir algum controle sobre as coisas.
Ir para casa de mãos vazias é aceitar a ideia de que um passeio é rico fora da compra de objetos materiais. Mesmo em um shopping center é possível ter um bom tempo sem comprar através das relações sociais.
6. Não seja um vendedor
Muitas vezes temos a sensação de fazer bons negócios durante as compras. No entanto, também observamos que, durante essas vendas, a sensação de fazer “um bom negócio” nos leva a consumir mais do que a razão. Nosso cérebro ainda está mentindo para nós e nos dá a impressão de que um “prêmio” será ganho, que é um concurso onde venceríamos.
O objeto se torna cobiçado por causa de seu preço supostamente interessante. Segundo psicólogos, os devoradores de negociações gastam em média mais que os outros. Claro, podemos desfrutar de boas compras negociadas, mas mantendo a cabeça fria em todos os pontos acima e dar um objetivo claro e preciso.
7. Conheça as verdadeiras razões pelas quais você está comprando
Comprar não é um hobby. A pesquisa mostrou que somos capazes de pensar que estamos com fome quando estamos com sede na realidade. Nosso cérebro mente para nós o tempo todo.
As pessoas muitas vezes compram coisas quando elas estão na realidade simplesmente querem o contato humano, alívio de tédio, a chance de sentir competente em uma tarefa e outros. A compra substituirá uma falta que poderia ser preenchida de outra forma.
Um comprador compulsivo é alguém que sente a necessidade de comprar e comprar. Se ele tiver uma escolha, o comprador compulsivo irá a um shopping em vez de em qualquer outro lugar.
Nós pesamos os prós e contras da compra antes de abrir nossa carteira. O comprador compulsivo, por outro lado, não pensa no valor da compra, pois é o próprio ato de comprar e comprar que cria uma impressão de euforia.
Comprar um item, qualquer um, é o ápice do comprador compulsivo. Isso o deixa excessivamente feliz. De volta para casa, ele coloca a sacola de lado com outras compras. Nesse momento, culpa e vergonha se instala e ele lamenta seu gesto. Não seja um comprador compulsivo, organize as suas finanças e verá que tudo é apenas uma questão de hábito.
Conte a verdade para nós: quantas vezes você comprou algo e se arrependeu?
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Equipe Eduardo Moreira
Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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