![O que são títulos públicos e como investir](https://edumoreira.b-cdn.net/wp-content/uploads/2019/04/titulos-publicos--850x478.webp)
Muito se ouve falar em títulos públicos, mas o que realmente significa? Sabia que você pode investir mesmo com pouco dinheiro? Se você é um iniciante, o melhor é buscar pelo máximo de informações e assim pode fazer a escolha mais assertiva.
Por isso, preparamos este artigo para que possa tirar todas as dúvidas e, no final, saber em qual ou quais títulos vai querer investir.
O que são títulos públicos
Por mais que possa parecer complicado o mercado financeiro, inclusive quando o assunto são títulos públicos, não é tão difícil assim. O que precisa é você procurar se informar e saber como funciona.
Como o próprio já mostra, são títulos emitidos pelo Governo Federal, mais conhecidos por títulos do Tesouro Direto. Mas para que serve? É como se você ao comprar, estaria emprestando dinheiro para o Governo que usa para custear projetos de educação, infraestrutura, segurança, entre outros.
Classificação dos títulos públicos
Só para você se situar, o Tesouro Direto foi criado em 2001, uma parceria com o Tesouro Nacional e a BM&F Bovespa. Antes de entrar em cada um deles, veja como são classificados:
- Prefixados: você já sabe qual será a rentabilidade quando for investir, onde receberá os juros no vencimento;
- Pós-fixados: a rentabilidade é variável, vai depender do índice utilizado, mas nesse caso é a Taxa Selic;
- Híbridos: é o título que é composto de uma parte fixa e uma variável.
Principais títulos públicos
Veja abaixo os títulos públicos disponíveis e descubra qual é o mais indicado para você:
LTN – Letras do Tesouro Nacional
São títulos prefixados, ou seja, o investidor sabe exatamente qual será a rentabilidade.
NTN-F – Notas do Tesouro Nacional
Também são títulos prefixados, mas a diferença é que o investidor recebe cupons de juros a cada seis meses.
NTN-B – Notas do Tesouro Nacional
São títulos pós-fixados, cuja rentabilidade está atrelada ao IPCA e também recebe cupons semestrais de juros.
NTN-B – Principal
Funciona da mesma forma que o anterior, mas não disponibiliza cupons semestrais de juros.
LFT – Letras Financeiras do Tesouro
Esses títulos públicos são indicados para aquele investidor que busca por uma rentabilidade pós-fixada, mas indexada à taxa de juros da economia – Taxa Selic.
O ideal para você saber qual título investir, é conhecer o seu perfil de investidor e associar isso aos seus objetivos, pois existem títulos de curto, médio e longo prazo, podendo ser indexados a índices da inflação, Taxa Selic ou prefixados.
Como começar a investir
Há ainda quem pense que é muito difícil investir em títulos públicos e é exatamente por isso que nem pensam na ideia. Mas tenha em mente que este investimento é mais rentável que a poupança e tão seguro quanto, pois tem a garantia do Governo Federal. E se pensar, é quase impossível o governo quebrar.
Então, você pode investir no Tesouro Direto de duas formas:
- No próprio site do Tesouro
- Ou através de corretoras de valores
Como investir no site do Tesouro Direto
Antes de mais nada, é preciso que o investidor tenha CPF válido e uma conta corrente em alguma instituição financeira. Preenchendo esses requisitos, é o momento de se cadastrar em uma instituição financeira (Agentes de Custódia) habilitada no Tesouro Direto. Depois disso, receberá por e-mail uma senha para acessar o Tesouro Direto e já pode começar a investir.
Investindo através de uma corretora de valores
O primeiro passo é encontrar uma corretora da sua confiança. Procure se informar sobre a sua reputação e os serviços disponíveis. Depois, será necessário abrir uma conta na corretora, onde você vai fazer um cadastro. A grande facilidade é que você pode fazer tudo pela internet.
Lembrando que você precisa ter uma conta em um banco para transferir o dinheiro para essa conta que você abriu. Assim que estiver tudo aprovado, você já pode começar. Basta escolher qual dos títulos públicos se adequam mais ao seu perfil, investir e esperar o rendimento.
Custos do Tesouro Direto?
Em todas as operações relacionadas aos títulos públicos, há a incidência de impostos e taxas. Os impostos cobrados são: IOF(Imposto Sobre Operações Financeiras) e o Imposto de Renda.
No caso do IOF, só será cobrado se o resgate for feito em menos de 30 dias e o para o Imposto de Renda, a alíquota é regressiva, dependendo do período de aplicação. Por exemplo, aplicações com prazo de até 180 dias, a alíquota é de 22,5%. Já se a aplicação com prazo acima de 720 dias, a alíquota é de 15%.
Agora, em relação às taxas, são cobradas duas taxas, uma pela instituição financeira e outra pela BM&F Bovespa. Na verdade, a taxa cobrada pela BM&F Bovespa se chama de taxa de custódia, no valor de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos.
Já as taxas cobradas pelas instituições financeiras podem variar, inclusive algumas corretoras nem cobram. Por isso que é importante se informar no momento da contratação.
Vale a pena investir em títulos públicos?
Separamos aqui alguns benefícios para você se certificar que vale a pena:
- Seguros: o risco é baixíssimo ao considerar que você tem a garantia do Governo Federal;
- Boa liquidez: você pode resgatar o dinheiro investido quando precisar;
- Investimento baixo: a partir de 30 reais já é possível investir.
Por todas essas razões, principalmente se você comparar com a caderneta de poupança, vale a pena sim investir em títulos públicos.
Entre as vantagens de se investir em títulos públicos, além da segurança, é que você pode montar a sua carteira de acordo com os seus objetivos. De repente você quer fazer uma poupança mais a médio, longo prazo, mas também pode desejar uma liquidez mais rápida.
Agora é com você! Avalie as características de cada um e se ainda tiver alguma dúvida, comente abaixo!
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Equipe Eduardo Moreira.
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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