Comprar um imóvel sem entrada é possível, mas não é tão fácil. Os bancos costumam pedir uma quantia equivalente a 20% ou 30% do valor do imóvel como garantia do retorno do financiamento concedido.
Além disso, quanto maior a entrada, menor será o valor financiado, resultando em parcelas menores.
Mas se você não tem a quantia suficiente para dar uma entrada e quer saber como tornar possível seu sonho, não deixe de conferir o que preparamos para você.
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Dá para comprar um imóvel sem entrada?
Há três saídas para comprar um imóvel sem entrada: usando o FGTS em um financiamento, o programa Minha Casa Minha Vida e negociar diretamente com a construtora.
Conheça as possibilidades a seguir e veja quais são as condições para aproveitar a oportunidade.
Usar o FGTS para comprar um imóvel sem entrada
No Sistema de Financiamento Habitacional (SFH) não há nada que te impeça de usar o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) ou os recursos da poupança para o financiamento de 100% de um imóvel.
O problema aqui é que os bancos não costumam oferecer essa possibilidade.
Porém, é preciso estar atento a algumas regras de uso do programa. São elas: é preciso ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS, somando-se os períodos trabalhados, consecutivos ou não, na mesma ou em empresas diferentes e não possuir financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em qualquer parte do País.
O FGTS na Caixa, por exemplo, pode servir não só de entrada, mas também para liquidar ou então pagar parte das prestações.
Minha Casa, Minha Vida
Essa provavelmente é a solução mais simples. O programa habitacional do Governo Federal oferece subsídios e condições especiais de financiamento para famílias de baixa renda conseguirem comprar sua casa própria.
Para famílias com renda bruta mensal inferior a R$1.800, o programa financia 100% do valor do imóvel. As regras para ser beneficiário do Minha Casa Minha Vida e comprar um imóvel sem entrada são:
- Renda familiar compatível com a modalidade (até 1800 reais);
Observação: o Benefício de Prestação Continuada – BPC e o Bolsa Família, fornecidos pelo Governo Federal, não compõem a renda familiar. - Não ser proprietário, cessionário ou promitente comprador de imóvel residencial;
- Não ter recebido benefício de natureza habitacional oriundo de recursos orçamentários do município, dos Estados, da União, do FAR, do FDS, ou de descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS, excetuadas os auxílios ou descontos destinados à aquisição de material de construção para fins de conclusão, ampliação, reforma ou melhoria de unidade habitacional
Negociar diretamente com a construtora
Se você não se encaixa na faixa de renda do Minha Casa Minha Vida, não tem problema. Você ainda tem a opção de negociar um imóvel sem entrada diretamente com a construtora.
Quando o imóvel ainda está na planta, algumas construtoras facilitam o pagamento da entrada, justamente porque ainda não foi finalizada a construção.
Dentro dessa possibilidade está o parcelamento da entrada, que pode chegar até 60 meses.
Vale a pena poupar para dar uma entrada maior?
Como falamos anteriormente, o financiamento do imóvel pode ser solicitado se você não tiver o dinheiro para pagar pelo imóvel à vista, mas a maioria dos bancos exige uma entrada, que pode variar entre 20% e 30% do valor total do imóvel.
Então, você precisa dar uma entrada e assumir as prestações mensais. Cada banco disponibiliza um prazo para esse financiamento.
Geralmente você pode pagar em até 35 anos e o valor das parcelas não pode ultrapassar 30% da sua renda mensal.
Pensando em dar um passo tão grande como conquistar a casa própria, você já deve saber que ter um planejamento financeiro é importantíssimo, concorda?
Por isso, a dica é: tente poupar todos os meses para dar uma entrada maior. Assim, o valor do seu financiamento vai ser menor e, consequentemente, você não corre o risco de comprometer o seu orçamento.
Uma outra ideia é fazer uma pesquisa por imóveis e saber qual será o valor da parcela do financiamento. E aí você já poderá fazer um teste, se antecipando e separando aquele valor de parcela todos os meses.
É a melhor forma para analisar se terá ou não condições de pagar aquela prestação. E se não conseguir, é a hora de rever as suas contas, e procurar reduzir parcela para encaixar o valor do financiamento no orçamento.
Conclusão
Dá para comprar um imóvel sem entrada, mas pode ser mais difícil ou demorado.
Se você não tem pressa de se mudar, considere se organizar para economizar a fim de juntar uma quantia para dar de entrada. Independentemente de qual for a sua escolha, preste bastante atenção ao valor da prestação para não comprometer o seu orçamento mensal.
Antes de dar um passo tão importante, faça as contas. Ao assumir as prestações de um imóvel, você ainda pode demorar a morar nele.
Tenha certeza que pagando as prestações, você ainda terá como pagar contas importantes, como, por exemplo, aluguel, luz, água, entre outras.
Por mais que você deseje concretizar o seu sonho o mais rápido possível, faça uma pesquisa e estude todas as possibilidades antes de fechar o negócio.
Além de controlar suas finanças, é preciso fazer boas escolhas e se blindar das incertezas.
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Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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