28 de maio de 2019

Negociação com o banco: confira algumas dicas para se sair bem

Negociação com o banco: confira algumas dicas para se sair bem

Está cada vez mais difícil encontrar uma pessoa que não tenha uma dívida. Uma ótima ideia para se livrar delas é tentar uma negociação com o banco, afinal, quem não quer colocar sua vida financeira em dia?

Acontece que algumas pessoas já saem do pressuposto que não vão conseguir, mas se você não tentar, não tem como saber.

Alguns bancos dificultam um pouco, pois quanto mais você deve mais eles ganham. Mas também têm interesse em receber e é melhor receber alguma coisa do que não receber nada.

Então, se você está nessa situação ou conhece alguém, separamos aqui umas dicas bem interessantes que, com certeza, podem te ajudar.

Por que você precisa fazer uma negociação com o banco

É claro que ninguém precisa fazer uma negociação com o banco se tiver com todas as contas pagas e sem nenhuma dívida, mas essa não é a realidade do nosso país.

E se for o seu caso, você não é o único! O mais importante é procurar uma forma de sair dessa situação. Então, a primeira coisa a ser feita é saber qual é saber qual é a sua situação financeira atual. Veja o que pode fazer:

  • Liste todas as suas despesas mensais, tanto os gastos fixos como os eventuais;
  • Anote também suas dívidas, empréstimos, cheque especial e parcelamentos no cartão;
  • Depois compare com a sua receita.

Caso você esteja gastando muito mais do que ganha, é um sinal vermelho. É necessário mudar algumas coisas para que sobre algum dinheiro no fim do mês. Senão, suas dívidas vão virar uma bola de neve e vai ficar cada vez mais difícil quitá-las.

E a partir do momento que você sabe qual é a sua real situação financeira, vai poder ou não aceitar a proposta do banco.

Dicas para negociação com o banco

Vamos supor que você já fez um planejamento financeiro, colocou tudo no papel e tem muitas dívidas com banco, cartão de crédito, etc.

Preste atenção nas dicas para se sair bem no momento da negociação com o banco:

1. Reveja todas as cláusulas do contrato

Alguns bancos estão cobrando juros abusivos e alguns aplicam taxas que não constam em contrato. E se constam, estão cobrando a mais.

Por isso, é importante reler o contrato com bastante calma, apesar da maioria das pessoas não lerem todas as cláusulas. Geralmente estão em letras muito pequenas e as pessoas não querem se dar ao trabalho.

Mas saiba: você só vai saber se estão cobrando a mais se ler as entrelinhas do contrato.

2. Tome cuidado com novos empréstimos

É bem provável que durante a sua negociação com o banco, o gerente proponha que você pegue um novo empréstimo.

Tome muito cuidado porque ele não está fazendo isso porque é bonzinho e gosta de você. Ele tem interesse, pois você vai ficar cada vez mais preso ao banco e mais longe de resolver o seu problema.

3. Procure outra instituição financeira

Muitas pessoas estão pegando empréstimos pessoais ou consignados para quitar suas dívidas. Isso só vale a pena se os juros cobrados forem mais baixos. Caso contrário, é mais uma dívida que você está fazendo.

Faça uma pesquisa e procure por outras modalidades de crédito. Assim, você assumiria uma nova dívida, mas pagaria aquela com juros mais altos e ficaria com parcelas com taxas melhores.

4. Participe das feiras de negociações

Todos os anos, em praticamente todos os estados, há uma feira de negociações, onde estão presentes as principais instituições financeiras.

Da mesma forma que você tem interesse em quitar suas dívidas, os bancos têm interesse em receber. E, normalmente, os descontos oferecidos são muito vantajosos. Fique atento e procure saber quando acontecerá essa feira na sua cidade.

Negociação com o banco: confira algumas dicas para se sair bem

5. Faça uma oferta

O ideal é você ir conseguindo juntar um dinheiro todo mês e na hora de fazer a negociação com o banco, poder fazer uma boa oferta.

Como já foi dito, eles têm interesse em receber. E se você pensar bem, a sua dívida inicial que era de 10.000 reais está agora em 20.000 reais só por conta dos juros.

É claro que se você oferecer 1000 reais, eles não vão aceitar. Mas pode fazer uma oferta de 3000 ou 4000 reais, que é bem possível que eles aceitem.

6. Analise com calma a contraproposta do banco

De repente, você está tão ansioso em resolver aquela situação, que acaba tomando a decisão errada.

Por isso, leve para casa a contraproposta do banco, analisando com muita calma. Acontece que como os bancos estendem o prazo para pagamento, as parcelas ficam realmente menores e você tem a ilusão que cabe no seu bolso.

Mas quando você faz todos os cálculos, vai ver que no final, a sua dívida que era 2x se transformou em 5x. Quanto maior o prazo, mais juros serão cobrados.

7. Peça ajuda

Se você já tentou de tudo e mesmo assim não consegue fazer a negociação com o banco, peça ajuda.

Órgãos como o Procon contam com especialistas que podem te ajudar, pois podem intermediar e encontrar uma solução que caiba no seu bolso.

Só em último caso que você deve contratar um advogado, pois é mais uma conta que você terá que arcar.

Conclusão

Você acabou de ver 7 dicas para fazer a negociação com o banco e viu que existem várias maneiras para fazer um bom acordo.

O importante, antes de tudo, é colocar no papel todas as suas dívidas e começar por aquelas que cobram juros mais altos.

Se seguir essas dicas, com certeza, vai conseguir resolver o seu problema e ter novamente o controle sobre suas finanças.

Além disso, tome muito cuidado para não se endividar outra vez. Faça um planejamento financeiro e corte todos os gastos desnecessários.

Você já precisou fazer uma negociação com o banco? Como foram os resultados? Comente!

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Equipe Eduardo Moreira.

Eduardo Moreira
Eduardo Moreira

Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.

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