15 de agosto de 2018

Dinheiro extra: abater o financiamento ou investir?

Dinheiro extra: abater o financiamento ou investir?

Abater o financiamento ou investir?  Essa é uma dúvida comum. Quando surge a renda extra, nem sempre é interessante abater dívidas, ainda mais quando o cenário econômico é favorável a investimentos. Pagar ou não?  Quando vale a pena quitar uma dívida antiga? Abater o financiamento ou investir? Respondemos isso para você, confira!

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Abater o financiamento ou investir?

Abater o financiamento

Esta dúvida é frequente em quem tem algum financiamento, principalmente o imobiliário. Para decidir, é necessário avaliar seu objetivo final. O mais lógico é quitar o saldo e se livrar da dívida, mas nem sempre este é o melhor caminho a ser seguido. Entenda o motivo.

Para quem tem financiamento imobiliário, o comprometimento varia entre 10 e 30 anos, com valores fixos mensais (podendo reduzir as parcelas progressivamente), através de instituições de crédito.

No financiamento é possível escolher se reduz o valor das parcelas e continua com o mesmo prazo, ou reduz o prazo de pagamento com o mesmo valor de parcela.

A primeira questão a ser avaliada a taxa de juros em ambos os casos. O consumidor deve observar a simulação e ver qual se encaixa em seu estilo e condições de vida.

A antecipação desse pagamento pode ser um erro porque normalmente é feito sem estratégia.

É comum o interesse em sacar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para este fim, mas atenção: não é válido utilizar toda verba na quitação porque ela é uma garantia para o profissional caso precise se recolocar no mercado de trabalho; uma reserva de segurança disponível. Que pode até ser aplicada em ativos mais rentáveis que a poupança, por exemplo.

Investir

No caso dos investimentos, o Tesouro Direto é uma boa opção em relação aos riscos e inflação. Uma das maiores vantagens é que os custos são baixos e o retorno é garantido.

Além deste, existe o IPCA, que devolve a inflação acrescida de uma taxa já acertada na assinatura dos contratos. Outra alternativa é o LCA e a LCI, que são isentos de Imposto de Renda.

O investimento faz com que seu dinheiro aumente no decorrer dos meses, mas só irá valer a pena se a taxa de juros dele for maior que a da dívida.

Ao ficar em dúvida entre abater o financiamento ou investir, foque em pagar sempre as dívidas que tenham taxas mais altas. No caso do financiamento, o comum é que sejam baixas, portanto, investir é uma boa solução para ter lucro.

Obviamente, ninguém gosta de ter dívidas, mas a questão principal deve ser o que compensa mais no seu momento da vida.

O ideal, caso prefira quitar o financiamento, é não usar a renda extra em sua totalidade. Abata uma parte e reserve o restante para emergências. Se pensou a respeito, organizou as tarifas e percebeu que o lucro do investimento será maior, faça isso sem medo.

Converse com especialistas, com pessoas que já passaram por esta dúvida e veja que cada uma fez a escolha que pareceu mais segura para a situação.

Faça um plano de finanças e de investimento para obter suas respostas. Analise os riscos e todas as questões de cada investimento antes de decidir o seu.

Como funciona o financiamento da casa própria

abater o financiamento ou investir

No momento da compra de um imóvel, é possível financiar (seja em casas e apartamentos novos ou usados). É simples: o banco ou construtora paga o imóvel para o consumidor e, a partir de então, este deve pagar parcelado a quantia total do bem.

As formas de financiamento são variadas, sendo possível fazer por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).  O que os diferencia o valor da taxa de juros, duração de contratos, flexibilidade e até mesmo o preço real do imóvel.

Caso o consumidor atrase as prestações, são cobradas multas e juros. Se, por acaso, deixar de pagar as parcelas do imóvel, o financiador pode entrar com uma ação judicial para que o bem seja leiloado.

Para conseguir financiar o imóvel desejado, normalmente é preciso apresentar os seguintes documentos:

  • RG (Carteira de Identidade),
  • CPF (Cadastro de Pessoa Física),
  • comprovante de estado civil,
  • comprovante de renda entre outros.

Se você quer aprender sobre finanças para ter segurança na hora de investir, nós podemos te ajudar com uma aula gratuita que lhe dará os primeiros passos para construir riqueza. Nela, Eduardo Moreira vai te ensinar mais sobre Economia e Investimentos do que o que você já aprendeu com as pessoas que te assessoram nas instituições financeiras

Equipe Edu Moreira

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Eduardo Moreira
Eduardo Moreira

Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.

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