Ao buscar um investimento alternativo e realmente lucrativo, já que a rentabilidade da caderneta de poupança e do CDB, por exemplo, são bem pequenas. Cada vez mais pessoas vêm enxergando a possibilidade de obter lucros verdadeiros investindo na Bolsa de Valores, um investimento capaz de oferecer um alto retorno com um risco nem sempre tão alto.
Ao contrário da crença geral, não é necessário ser um gênio para investir, é necessário apenas que você aprenda os conceitos básicos, que não são muito complexos, e que seja disciplinado para seguir a sua estratégia.
Na verdade, não existe valor mínimo para investir na Bolsa de Valores e existem ações que custam muito pouco.
Portanto, qualquer pessoa pode investir, desde que busque por conhecimento e trace uma estratégia. Afinal, com uma boa estratégia é possível ganhar dinheiro mesmo investindo uma pequena quantia.
Os principais indicadores financeiros do Brasil mostram que país tem tudo para atravessar um ciclo de crescimento sustentável. Com estabilidade para a economia e oportunidades para as empresas.
É importante ressaltar, porém, que investir neste mercado exige cautela: é preciso analisar os riscos e contar com a possibilidade de retorno do investimento no longo prazo.
6 dicas para começar a ganhar dinheiro na bolsa de valores
1 – Definir metas de longo prazo
Antes de investir, você deve conhecer o seu propósito e o tempo provável no futuro em que você pode precisar dos fundos.
Se você precisará de seu investimento retornado dentro de alguns meses, saiba que o mercado de ações com sua volatilidade não garante que todo o seu capital vai estar disponível no momento da necessidade.
Ao saber o quanto de capital você irá precisar e para que será necessário. Você pode calcular quanto deve investir e que tipo de retorno será o ideal para produzir o resultado desejado.
2 – Entenda sua tolerância ao risco
A tolerância ao risco é um traço psicológico que é geneticamente influenciado. Ainda assim, é também, influenciado positivamente pela educação, renda e riqueza (conforme estes aumentam, a tolerância ao risco parece aumentar ligeiramente) e negativamente pela idade (à medida que se envelhece, a tolerância ao risco diminui).
Sua tolerância ao risco é como você se sente em relação ao risco e ao grau de ansiedade que você sente quando o risco está presente. Em termos psicológicos, a tolerância ao risco é definida como “a medida em que uma pessoa escolhe se arriscar a ter um desfecho menos favorável na busca de um resultado mais favorável”.
Conforme você ganha mais conhecimento sobre investimentos por exemplo, como as ações são compradas e vendidas, quanta volatilidade (mudança de preço) geralmente está presente e a dificuldade ou facilidade de liquidar um investimento. É provável que você considere investimentos em ações com menos risco do que você pensou antes de fazer sua primeira compra.
Como consequência, sua ansiedade ao investir é menos intensa, mesmo que sua tolerância ao risco permaneça inalterada, porque sua percepção do risco evoluiu.
Durante períodos de incerteza financeira, o investidor que consegue manter uma cabeça fria e segue um processo analítico de decisão invariavelmente sai na frente.
3 – Controle suas emoções
O maior obstáculo aos lucros do mercado de ações é a incapacidade de controlar as emoções e tomar decisões lógicas. No curto prazo, os preços das empresas refletem as emoções combinadas de toda a comunidade de investimentos.
Se a maioria dos investidores está preocupada com uma empresa, o preço de suas ações provavelmente cairá; caso a maioria se sinta positiva em relação ao futuro da empresa, o preço das ações tende a subir.
Quando você compra uma ação, você deve ter uma boa razão para fazê-lo e uma expectativa do que o preço fará se a razão for válida.
Ao mesmo tempo, você deve estabelecer o ponto em que irá liquidar suas participações, especialmente se a sua razão for comprovadamente inválida ou se a ação não reagir como esperado quando sua expectativa tiver sido atingida.
Em outras palavras, tenha uma estratégia de saída antes de comprar a segurança e executar essa estratégia sem emoção.
4 – Lidar com o básico primeiro
Antes de fazer seu primeiro investimento, aproveite para aprender o básico sobre o mercado de ações e os títulos individuais que compõem o mercado.
As áreas com as quais você deve estar familiarizado antes de fazer sua primeira compra incluem:
- Métricas e Definições Financeiras. Entenda as definições de métricas, como a relação, o lucro por ação, o retorno sobre o patrimônio líquido e, a taxa de crescimento anual composta. Saber como são calculados e ter a capacidade de comparar diferentes empresas usando essas métricas e outras é fundamental.
- Métodos populares de seleção de ações e tempo. Você deve entender como as análises fundamentais e, técnicas são realizadas, como elas diferem e onde cada uma é mais adequada em uma estratégia de mercado de ações.
- Tipos de ordem de mercado de ações. Conheça a diferença entre ordens de mercado, ordem de limite, ordens de stop market, ordens de limite de parada, ordens de stop loss e outros tipos comumente usados pelos investidores.
- Diferentes tipos de contas de investimento. Embora as contas em dinheiro sejam as mais comuns, as contas de margem são exigidas pelos regulamentos para certos tipos de negociações. Você deve entender como a margem é calculada e a diferença entre os requisitos iniciais e de margem de manutenção.
5 – Diversifique seus investimentos
A estratégia de investimento mais segura é colocar todos os ovos na mesma cesta e observar a cesta. A maneira popular de gerenciar riscos é diversificar sua exposição.
Os investidores prudentes possuem ações de diferentes empresas em diferentes setores, às vezes em diferentes países. Com a expectativa de que um único evento ruim não afete todas as suas participações ou, caso contrário, as afetará em diferentes graus.
A diversificação permite recuperar da perda do seu investimento total (20% da sua carteira) por ganhos de 10% nas duas melhores empresas (25% x 40%) e 4% nas duas empresas restantes (10% x 40%).
6 – Evite a alavancagem
Alavancagem significa simplesmente o uso de dinheiro emprestado para executar sua estratégia de mercado de ações. Em uma conta de margem, bancos e corretoras podem emprestar dinheiro para comprar ações, geralmente 50% do valor da compra.
Essa é uma ferramenta, nem boa nem ruim. No entanto, é melhor utilizada depois que você ganha experiência e confiança em suas habilidades de tomada de decisão. Limite seu risco quando você está começando para garantir que você possa lucrar a longo prazo.
Que dicas adicionais você pode sugerir para um investimento bem-sucedido no mercado de ações?
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Equipe Eduardo Moreira
Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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