Não é nenhuma novidade, principalmente no Brasil, o aumento da crise financeira dentro das famílias. Pode ser causada por uma série de motivos: demissão, aumento das contas, salário não compatível com o estilo de vida, entre outras.
A questão é que, a maioria das famílias não se preparam para os imprevistos e acabam sem saber qual caminho seguir. Por outro lado, se já tivessem se preparando, conseguiriam enfrentar uma determinada situação com muito mais tranquilidade.
Então, você está passando por uma situação parecida com essa? Mesmo que não esteja, vale a pena saber o que fazer para não ser pego de surpresa.
O que pode causar a crise financeira familiar
Poderíamos aqui listar uma série de causas para a crise financeira nas famílias, mas as principais são o desemprego, aumento do custo de vida, contas mais caras e por aí vai.
Infelizmente, vem crescendo o número de pessoas com problemas financeiros e se você não se preparar para determinadas situações de emergência, pode passar por sérias dificuldades.
E quando você se prepara, fica bem mais fácil passar por esse momento. Inclusive, ficando mais tranquilo quanto ao que deve fazer daqui por diante.
Como evitar uma crise financeira
Na verdade, a palavra mais apropriada não seria evitar, porque dependendo do que causar, você não tem nenhum controle, como a perda de emprego.
Mas o termo ideal seria que você tem como lidar com essa situação da melhor forma. Basta se preparar e ter um controle dos seus gastos a partir de hoje. O que você pode fazer? Veja abaixo.
1. Saber quais são os seus gastos
Você precisa saber para onde vai o seu dinheiro. E para isso, é necessário registrar todos os seus gastos, tanto as despesas fixas como as eventuais. Mas é preciso ter muita disciplina e não se esquecer de anotar toda despesa feita, até mesmo um saco de pipoca na rua.
Depois que você fez a soma total, compare agora com a sua receita. Conseguiu pagar todas as contas? Ou deixou alguma para o outro mês? Se a sua resposta foi positiva para a segunda pergunta, é essencial reavaliar todas as suas contas.
2. Reduzir os custos
É claro que reduzir custos envolve algumas mudanças no seu estilo de vida. Mas se você quer se preparar para uma possível crise financeira, vai ser preciso adotar novos hábitos. Veja aqui algumas dicas:
- Conta de Luz:
Apague as luzes sempre que sair de um ambiente;
Não deixar aparelhos eletrônicos no standby;
Esperar juntar roupa para ligar a máquina de lavar e o ferro;
Trocar por lâmpadas de LED.
- Conta de gás:
Cozinhe uma grande quantidade de alimentos de uma só vez;
Faça uma revisão no fogão.
- Conta de água:
Não demore no banho;
Reutilize a água da máquina de lavar para molhar as plantas e lavar o carro.
- Pesquisar outros pacotes de TV a cabo e de celular;
- Ir para o supermercado com uma lista.
São coisas super simples e é importante você tornar tudo isso um hábito. E vai ficar surpreso no final do mês, vai fazer uma grande diferença.
3. Quitar suas dívidas
Não sei se você sabe, mas o uso incorreto do cartão de crédito e cheque especial é a principal causa da crise financeira das famílias brasileiras. Para resolver isso, você deve procurar acabar com todas elas ou, pelo menos, tentar renegociar com seu credor.
Vale a pena considerar o empréstimo pessoal para quitar suas dívidas, desde que os juros cobrados sejam menores daqueles que você está pagando. Uma outra dica é usar o seu 13º salário. É uma outra forma para sanear as dívidas e ver seu nome limpo.
4. Ter uma reserva de emergência
Segundo os especialistas, o valor dessa reserva de emergência deve equivaler a 3 meses do total dos seus gastos. Assim, caso algo aconteça, você teria um tempo para se reerguer. E como poupar? Tente todos os meses separar uma parte do seu salário.
Quando acontece algum imprevisto e se você tem uma reserva de emergência, vai te dar mais tranquilidade para pensar o que vai fazer daqui pra frente.
5. Investir
Vamos supor que você está poupando todos os meses. Só que esse dinheiro não pode ficar parado. Por isso, procure se informar sobre tipos de investimento, de acordo com o seu perfil.
Apesar da caderneta de poupança ser o investimento mais procurado, ela não rende muito. E saiba que existem outros tipos tão seguros quanto, e que rendem muito mais.
6. Traçar metas
Traçar metas a curto, médio e longo prazo é muito importante. Por que? Porque quando você estabelece metas a serem alcançadas, vai saber a razão pela qual está economizando todos os meses.
Agora, essas metas não podem ser irreais, porque senão pode te levar à frustração e desmotivação por não cumprir. Por exemplo, a troca do carro, a compra de um imóvel, uma viagem, etc. Quando o seu objetivo é real, vai ser muito mais fácil adotar novos hábitos no seu dia a dia.
7. Montar um planejamento financeiro
Talvez esse fosse o primeiro passo para você se preparar para uma crise financeira, mas deixamos por último por ser muito importante.
Quando você faz um planejamento de suas finanças, consegue ter um maior controle e uma melhor noção do que está fazendo de errado.
O ideal é começar o quanto antes a fazer esse planejamento. O que não pode é esperar algum imprevisto acontecer para fazer mudanças na sua vida.
É claro que você vai ter que contar com a colaboração de todos os membros da família, principalmente quanto aos novos hábitos.
Talvez você encontre alguma resistência, pois abaixar o estilo de vida não é fácil, mas à medida que todos se conscientizarem que isso vai trazer mais segurança, principalmente no futuro, tudo vai fluir naturalmente.
Por mais que a crise financeira familiar esteja crescendo a cada dia, a boa notícia é que você tem como se preparar e não ser pego de surpresa.
Ninguém está livre de uma situação dessa, mas se você se planejar e começar a pensar de forma diferente em relação às suas finanças, caso passe por isso, vai ter mais clareza e tranquilidade para perceber as oportunidades que podem surgir.
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Equipe Eduardo Moreira
Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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