22 de outubro de 2018

Será que dá para fazer intercâmbio sem gastar muito?

Será que dá para fazer intercâmbio sem gastar muito?

Muitos jovens, sem dúvidas, já tiveram a vontade de fazer um intercâmbio. É um sonho para quem quer viver uma experiência pessoal e profissional fora do país. Como fazer um intercâmbio sem gastar muito? Explicamos para você!

Como todo e qualquer sonho, isso tem um custo, mas se houver planejamento o seu intercâmbio pode sair mais barato do que uma viagem de férias.

O ideal é começar os seus planos com um mantra em mente: pouco dinheiro exige muito planejamento. Essa máxima pode servir para tudo na vida.

O primeiro passo é desenhar seu planejamento financeiro e descrever absolutamente tudo que você pretende gastar quando estiver fora. Esse será seu guia durante todo o intercâmbio e a balança que vai lhe permitir ver se você está fugindo do orçamento ou não.

Pesquise as opções de intercâmbio

Responda a uma pergunta: qual é o objetivo do seu intercâmbio? Estudar inglês ou fazer um período da faculdade? Tudo isso deve ser levado em conta na hora de fazer o planejamento.

Por exemplo, um intercâmbio de três meses de curso de inglês pode sair cerca de R$ 25 mil no Canada, enquanto nos Estados Unidos pode sair a R$30 mil. Em compensação, se você ficar seis meses o valor não altera muito.

Estudo + trabalho é uma saída para gastar menos

Uma boa alternativa para fazer intercâmbio e não ter que gastar tanto dinheiro é optar pelo programas de work e study que vários países oferecem. Trabalhar te abre portas para estender sua estadia no país, conhecer pessoas, estudar cursos específicos e quem sabe estabelecer residência.

Cursos vocacionais e trabalho

Além dos países que dão opção para trabalhar no curso de inglês, alguns países dão direito a trabalhar em cursos vocacionais, como, por exemplo, a Inglaterra e o Canadá. O ponto de atenção aqui é que não são todos os cursos vocacionais que dão direito.

Por exemplo, o prazo mínimo tem que ser de seis meses e nível avançado de inglês. Podem existir também qualificações e certificações específicas que precisam ser atendidas. Ou seja, não adianta procurar por um intercâmbio barato neste caso, ele precisa cumprir certas regras.

No Canadá, que é dos mais baratos, um investimento mínimo para um curso vocacional de seis meses, com direito a trabalhar é de R$ 33 mil. Novamente, com todos os gastos inclusos. Já na Austrália, um curso de seis meses fica por voltar de R$ 45 mil, e as regras de trabalho e estudo são iguais ao de inglês.

Opção de estudar em Portugal

O país é um dos queridinhos dos brasileiros na hora de fazer intercâmbio durante o Ensino Superior. Afinal, se é para fazer mestrado ou universidade, é muito mais fácil fazer em português.

Vale destacar que as instituições de ensino portuguesas aceitam o ENEM para ingresso em suas instituições. O custo de uma graduação em Portugal ou de um mestrado em Portugal sai mais em conta do que em muitas universidades brasileiras e pode chegar até metade do valor.

As inscrições costumam ser entre março e julho e os valores variam de 1.000€ e 5.000€/ano. Além disso, Portugal oferece o Estatuto do Trabalhador Estudante que faz com que o aluno possa trabalhar sem que interfira nos estudos.

Como fazer um intercâmbio sem gastar muito

Fazer intercambio sem gastar muito

– Contrate uma agência de intercâmbios

Existem várias agências de intercâmbio que auxiliam na seleção de escolas/universidades, trabalho e lar e pode ser essencial para conseguir realizar o seu objetivo de fazer intercâmbio com pouco dinheiro.

Uma boa estratégia para que o intercâmbio não onere tanto sua vida financeira é se organizar para começar a pagar os “custos” dessa experiência antes mesmo de vivê-la. Quitar o valor das passagens, de moradia e até mesmo comprar a moeda local antes de viajar pode lhe ajudar a manter as contas controladas nessa experiência.

– Orçamento da alimentação

Além de ser mais econômico, preparar refeições em casa é uma boa opção para evitar fast foods, que costumam ser economicamente atrativos, mas pouco saudáveis. Mas claro, reserve um dinheirinho para conhecer a gastronomia local.

– Escolher a hospedagem

Quem não deseja gastar muito com alimentação pode escolher as casas de famílias que oferecem refeições inclusas no pacote.

Se a intenção for pagar menos pela acomodação, vale a pena checar as residências estudantis. Nelas, o aluno divide um apartamento com outros estudantes de diferentes países. Além de oferecer valores mais baixos, esse tipo de hospedagem geralmente fica mais perto da escola.

– Transporte

Quem pretende usar transporte público deve ficar atento às regras e serviços do destino. Alguns países oferecem bilhetes semanais e mensais, que são bem mais econômicos do que os unitários. Esta é uma boa opção para quem deseja fazer intercâmbio sem gastar muito.

Vale a pena ressaltar que, em alguns casos, estudantes conseguem descontos nesses passes. Também dá para optar por serviços de transporte privado, como o Uber, ou até fazer percursos mais curtos a pé.

Devemos lembrar que quanto mais tempo ficar, mais alto é o custo. Mas as opções costumam aparecer a partir de 2 mil dólares. Por mais ou menos essa quantia, por exemplo, dá para conseguir curso, acomodação, taxa de matrícula, taxa de acomodação e serviço de aconselhamento em um curso nos EUA de duas a quatro semanas. Outros destinos, como Buenos Aires, por exemplo, oferecem condições nestes valores por um curso de um mês com tudo incluído.

Pesquise e planeje, veja a necessidade de vistos e também como é a comunidade em volta da universidade. Programando-se bem verá que o seu sonho pode se tornar realidade.

Você já começou a organizar sua viagem? Lembre-se: é possível fazer intercâmbio sem gastar muito!

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Equipe Eduardo Moreira

Eduardo Moreira
Eduardo Moreira

Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.

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