Você já deve ter percebido a quantidade de pessoas que deixaram de ter planos de saúde por conta dos altos valores cobrados.
O grande problema é que se tiverem alguma emergência, terão que recorrer ao SUS e todos sabemos da realidade: falta de médicos, de medicamentos, aparelhos com defeitos e outras coisas.
Então, a ideia é encontrar uma forma de driblar o aumento dos planos de saúde e encontrar aquele que atenda às suas necessidades e de sua família. É justamente isso que vamos mostrar para você aqui!
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Como funciona o reajuste dos planos de saúde
É interessante, em primeiro lugar, você saber como funciona o reajuste dos planos de saúde.
No caso dos planos individuais e familiares, é aplicado um reajuste anual, na data de aniversário do contrato, e também se houver mudança de faixa etária.
Só lembrando que os planos contratados antes de 1999, devem obedecer ao que diz seus contratos.
Já os planos coletivos, as negociações são feitas diretamente com as administradoras, mas não têm limite de valor, embora passem pela análise da ANS.
O ideal é que se você está contratando um plano agora que procure tirar todas as dúvidas com o corretor. Ele vai poder te mostrar todas as opções e você escolhe o plano que atenda melhor ao que você e sua família precisam.
Por que ter um plano de saúde é importante
Na verdade, ter um plano de saúde não é mais um supérfluo e sim um item prioritário, ainda mais com o caos da saúde pública em nosso país.
É praticamente impossível conseguir arcar com os custos de uma cirurgia, uma internação e determinados exames.
A partir do momento que você conta com um plano de saúde, todos esses gastos estarão cobertos, dependendo é claro do plano contratado.
Você sabe que a saúde é o nosso bem mais valioso e o melhor a se fazer é se prevenir.
Contudo, nem todas as pessoas têm condições financeiras de pagar a mensalidade. Por isso que você vai saber agora como driblar o aumento dos planos de saúde.
Como driblar o aumento dos planos de saúde
Vamos passar aqui algumas dicas do que você deve fazer para continuar ou contratar um plano que caiba dentro do seu orçamento:
1. Pedir a cotação de vários planos
Você precisa dedicar um tempo e pesquisar. Muitas vezes, há uma variação bem grande entre uma operadora e outra com as mesmas coberturas.
Aí você pode tentar negociar o valor, ou seja, com base em uma cotação menor, é possível que outra operadora reduza o valor.
2. Ter bem claro o que você precisa
Por que você vai pagar a mais por um serviço que sabe que nunca vai utilizar? Antes de contratar um plano de saúde, avalie quais são as suas necessidades e foque nas coberturas necessárias.
Por exemplo, uma mulher que não pode ter filhos, não quer ou até mesmo está em uma faixa etária que isso não é possível, não tem razão nenhuma em contratar uma cobertura para obstetrícia, certo?
Também, se você quase não viaja, não precisa contratar um plano com cobertura nacional.
3. Conhecer muito bem o que diz a lei sobre aumento dos planos de saúde
Como já foi dito acima, o reajuste dos planos deve seguir determinadas regras estabelecidas pela ANS, e você precisa ficar bem atento quanto a isso.
Muitas operadoras aumentam o valor dos seus planos acima do que é permitido por lei.
4. Escolher um plano individual
Segundo o órgão de Defesa do Consumidor, o plano de saúde individual é o único que é regulado pela ANS, isto é, ela determina qual é o limite máximo de reajuste.
Assim, você não corre o risco de ter um aumento além do previsto e consegue adequar o valor ao seu orçamento mensal.
Apesar de ser um pouco mais caro, se comparado ao plano coletivo, ainda vale a pena.
5. Planos coletivos por adesão
Se você faz parte de alguma associação ou sindicato, os planos coletivos por adesão são mais baratos.
Apesar de não haver um limite para o aumento desses planos de saúde, a operadora precisa enviar para a análise da ANS.
Por isso, tantos consumidores acabam entrando na justiça e, na maioria das vezes, ganham porque a justiça considera um aumento abusivo.
6. Contratos com coparticipação
No caso da coparticipação, a operadora cobra um valor a cada procedimento realizado, mas a ANS também determina que não pode ser maior que 40% do valor do procedimento.
Vale a pena se você for uma pessoa saudável e vai muito pouco ao médico, pois as mensalidades são bem mais baratas.
Outra questão é que existem 250 procedimentos que não podem ser cobrados, como por exemplo:
- 4 consultas por ano com um médico clínico geral
- Mamografia
- Teste HIV
- Hemodiálise
- Quimioterapia
- Entre outros
Acesse o site da ANS e veja quais são todos esses procedimentos. Isso ajuda bastante a driblar o aumento dos planos de saúde.
7. Pesquisar se a operadora é idônea
Essa parte não tem muita relação com o aumento, mas é muito importante que você verifique junto a ANS se a operadora possui registro.
Você já deve ter ouvido falar de consumidores que ficaram sem plano de saúde muito rapidamente porque uma determinada operadora fechou suas portas.
Conclusão
Você viu que existem muitas maneiras para você driblar o aumento dos planos de saúde. O mais importante é que você busque por um plano que atenda às suas necessidades e caiba no seu bolso.
Faça uma pesquisa, compare preços, negocie, verifique os serviços e as coberturas oferecidas e com certeza, vai encontrar o melhor plano para você.
O que não pode é ficar sem plano de saúde, ainda mais com a situação da saúde pública caótica do Brasil.
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Equipe Edu Moreira
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Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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