24 de abril de 2019

Como a psicologia pode te ajudar nas finanças

Como a psicologia pode te ajudar nas finanças

Você sabia que o descontrole nas finanças pode ter origem em problemas que as pessoas têm em relação ao dinheiro? E se você parar e refletir um pouco, quantas vezes você fez compras por impulso e acabou comprando itens totalmente desnecessários?

Isso acontece porque o processo de venda é movido pela emoção e se você não tiver tudo sob controle, corre um sério risco de comprometer a sua vida financeira. É aí que a psicologia pode ajudar, pois ajudará a entender a causa de tudo isso.

A partir do momento que essa causa é identificada e tratada, a possibilidade de fazer escolhas mais acertadas aumentará e, principalmente, conseguirá lidar melhor com o dinheiro. Algum problema no passado pode estar te impedindo de ter uma vida financeira saudável hoje.

Como a psicologia pode te ajudar nas finanças

A grande questão que envolve as finanças está relacionada a como as pessoas lidam com o dinheiro e algumas se sentem muito desconfortáveis de falar sobre dinheiro. Se as causas não forem detectadas, com certeza, vai ter um impacto na sua escolha.

Ainda existem muitos tabus e crenças que acreditamos ser a verdade. E muito disso, são hábitos que adquirimos dos nossos pais. Apesar de existem famílias onde os seus têm um total descontrole financeiro e os filhos são completamente o oposto, nem mesmo uma prestação querem assumir. Mas existem casos, onde o problema está mais enraizado e aí a psicologia pode te ajudar bastante.

O que pode causar o descontrole financeiro

Então, especialistas afirmam que o dinheiro pode provocar várias reações, desde uma enorme euforia até uma tristeza profunda. Dessa forma, a crise financeira pode afetar seu lado emocional, provocando um descontrole nas finanças e a pessoa fica sem saber que caminho seguir.

Mas é importante entender o que causou esses problemas financeiros:

  • Compras por impulso
  • Imprevistos
  • Má gestão do dinheiro
  • Falta de planejamento financeiro

Todos esses fatores podem levar a sérios problemas financeiros, pois como já foi dito, a pessoa fica totalmente perdida, e pensam apenas no presente e em realizar um desejo momentâneo.

Problemas emocionais mais frequentes que podem levar ao descontrole das finanças

Apesar de existirem inúmeros problemas emocionais que podem levar ao descontrole financeiro, separamos aqui os mais frequentes:

  • Compras de forma compulsiva
  • Não fazem a mínima ideia dos seus gastos nem dívidas
  • Mais preocupados em mostrar os seus bens para outras pessoas
  • Apesar de todos os esforços, nunca conseguem poupar
  • Não se sentem bem em ter dinheiro
  • A autoestima está correlacionada ao seu patrimônio financeiro

Como a psicologia pode ajudar

Especialmente se o problema for causado por um desequilíbrio emocional. Quando deixamos a razão de lado, na maioria das vezes, não fazemos escolhas certas. Quando se fala em dinheiro, não passa pela cabeça que o amanhã existe, e é importante ter uma reserva financeira.

Da mesma forma que se precisa ter um pouco de conhecimento da área para se fazer um investimento, por exemplo, é necessário ter calma e equilíbrio emocional.

Por isso, é essencial você buscar sempre informações com pessoas que entendam do assunto e caso perceba que mesmo assim ainda não consegue tomar atitudes assertivas, uma dica é procurar por um psicólogo.

Como a psicologia pode te ajudar nas finanças

Por onde começar para ter uma vida financeira saudável

É claro que poupar não é muito fácil, principalmente se o orçamento é muito apertado e mal se consegue fechar as contas do mês. Mas se você adotar novos hábitos no seu dia a dia, mesmo com pouco dinheiro, é possível guardar alguma coisa.

1. Monte um planejamento

Anote diariamente todos os seus gastos e o ideal é ter uma planilha de gastos. Lembre-se de separar as despesas fixas dos gastos eventuais. Dessa forma, você vai entender onde pode estar gastando além da conta e pensar como fazer para reduzir.

Muitas vezes, como a correria do dia a dia, nem paramos para ver onde estamos gastando, e isso é muito perigoso. Acabamos comprando itens desnecessários e o pior, o dinheiro gasto vai fazer muita falta para coisas mais importantes.

2. Reduza despesas

Com base no registro que você fez dos seus gastos, analise cada conta e veja qual delas você pode reduzir. Talvez a conta de luz, ao trocar todas as lâmpadas por lâmpadas de LED ou até revendo a conta de celular. Será que você precisa de tantos minutos ou de uma internet com tanta velocidade?

3. Acabe com todas as suas dívidas

Você já colocou no papel o montante da sua dívida e para quem está devendo? Então, faça isso e procure quitar todas elas, principalmente se for de cartão de crédito ou cheque especial, pois os juros são exorbitantes.

Ou você tenta renegociar para baixar os juros ou faça uma pesquisa em relação a empréstimos pessoais, os quais apresentam uma taxa de juros bem menor.

4. Poupe todos os meses

Trace metas, de forma a fazer com que você reserve uma parte do seu salário todos os meses. Tenha em mente que ter uma reserva de emergência, principalmente nos dias de hoje é uma prioridade.

5. Investir

Não adianta você economizar e deixar seu dinheiro parado. Procure formas de investimento que mais se adequam ao seu perfil. Mesmo sobrando pouco, é possível fazer esse dinheiro render, como por exemplo, no tesouro direto.

Se você está tendo muita dificuldade em manter as suas finanças em ordem, não pense duas vezes e busque ajuda, seja de um psicólogo financeiro. Essas disciplinas se desenvolveram muito nos últimos anos e com certeza vão poder te ajudar.

O mais importante é você entender o que está acontecendo, adotar novos hábitos e voltar a ter uma vida financeira saudável.

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Equipe Eduardo Moreira.

Eduardo Moreira
Eduardo Moreira

Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.

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