Existem algumas desculpas que você dá para viver endividado que poderiam facilmente mudar a sua vida financeira.
Tendo isso em mente, é preciso entender o que está impedindo que a conta mensal não feche e começar a fazer algumas alterações de rotina.
Então, descubra agora quais são as desculpas que você deveria parar de dar para quitar as dívidas de uma vez por todas. Vamos lá?
6 desculpas que você dá para viver endividado
– “Eu mereço, trabalho para isso”
Quem nunca viu algo caro e pensou: “bom, é para pagar coisas assim que eu trabalho todos os dias da semana”. E o resultado foi uma conta desnecessária.
A ideia de merecer o luxo ou algo caro é fácil de entrar na sua rotina, mas difícil de sair. Já que você se habitua com a ideia e com as recompensas.
Dessa maneira, uma das desculpas que você dá para viver endividado é a ideia de merecimento ou recompensa imediata, quando você poderia fazer um esforço para economizar.
Ao contrário disso, essa ideia de trabalhar duro e de merecer algo acaba se tornando uma desculpa constante para gastar cada centavo que você recebe.
– “Não entendo de finanças”
Uma das principais desculpas que você dá para viver endividado se refere a questão de não saber como as finanças funcionam.
Ainda que você não seja nenhum expert em administração, com certeza sabe o básico. Em outras palavras, você sabe quanto ganha, quanto paga em contas e quanto poderia gastar por fora.
Entretanto, algo bastante comum é que algumas pessoas acabam gastando mais do que recebem ou comprometendo o orçamento que serviria para saldar uma dívida.
Por exemplo, suponha que você conseguiu guardar R$ 200 e poderia continuar guardando até chegar ao total de pagar a conta atrasada.
Você sabe que gastar esse dinheiro significa voltar à estaca zero, mas decide sair com os amigos ou comprar algo que viu em alguma loja.
– “Mas estava com desconto ou na promoção”
Os descontos e promoções foram uma das maneiras efetivas que os comércios encontraram de vender aos montes sem que o cliente realmente pense que está gastando.
Acontece que quando você vê um produto com desconto ou promoção, logo um gatilho mental é ativado no seu cérebro junto com a questão: “mas e se um dia eu precisar? ”
Pode ser que você nunca use aquele item e pode até acontecer de você realmente não gostar daquele produto, mas o preço mais acessível traz a sugestão.
Assim, você arruma uma desculpa perfeita para gastar dinheiro, já que pagar menos por algo parece ser uma boa alternativa para fazer compras.
Observação: vale ressaltar que algumas promoções são enganosas, já que as lojas aumentam de preço antes de dar o desconto, deixando o item pelo preço que era vendido anteriormente.
Do mesmo modo, algumas promoções e descontos podem realmente valer a pena, quando se trata de itens que você precisa mesmo comprar, como um fogão ou uma geladeira.
– “Não vou conseguir economizar”
Entre as desculpas clássicas que você dá para viver endividado é a ideia de que é impossível economizar com aquilo que ganha ao mês.
Primeiramente, economizar não significa guardar R$ 400 ao mês, você pode começar com R$ 50. Em segundo lugar, não é que você não consegue economizar, mas é que pode doer deixar de lado algumas regalias.
Assim, ao invés de cortar o excesso de lanches, doces e blusinhas, você escolhe dizer que não ganha o bastante.
Mas, pode acreditar, cortar alguns gastos desnecessários e organizar as finanças, já seria o suficiente para sobrar dinheiro para aquela dívida que só cresce.
– “Se ganhasse mais, isso não seria um problema”
Outra desculpa comum que você dá para viver endividado é uma noção destorcida de recebimento ou gasto.
Ou seja, ao invés de pensar que você poderia economizar ou cortas gastos e viver bem com o seu salário, você continua gastando muito e acredita que o erro está em quanto ganha.
A questão é simples: o quanto você ganha, pelo menos a curto prazo, não vai mudar. Então, você precisa se virar com esse salário mesmo.
Pensando nisso, onde está o problema: no ganho ou no gasto?
A resposta é óbvia, mas a desculpa cabe tão bem no dia-a-dia, que você a utiliza como uma armadura para comprar em todas as lojinhas, promoções ou até para não fazer comida.
– “A dívida nem é tão grande assim”
Se você nunca disse ou pensou nessa frase, é porque você nunca deve uma continha para pagar.
Afinal, quase todas as dívidas começam pequenas, mas o problema está no constante deixar para lá, que faz com que os juros comecem a cobrar o seu preço.
Sendo assim, depois de poucos meses, algo que era R$ 50, passa a ser R$ 300. Isso quando não se trata de cartões de crédito. Nesse caso, a conta pode triplicar.
O desafio é deixar a desculpa de que a dívida ainda não é um problema e encarar o fato de que não pagar algo que você deve já é ruim, independentemente do valor.
Deixando essa ideia de lado, você seria capaz de saldar uma dívida logo no início, evitando juros e até problemas mais graves, como o bloqueio de um cartão.
Em alguns casos, você consegue até evitar uma dívida, que é entendida apenas como um atraso ou erro na hora de fazer as contas mensais.
Vale ressaltar que outra desculpa comum é a ideia de emergência, ou seja, surge uma situação qualquer e você está logo gastando, como a fome no meio da noite. Ao invés de fazer algo, você opta por comprar alguma coisa.
Conclusão
Ao conhecer as principais desculpas que você dá para viver endividado, é possível que tenha reconhecido cada um dos pontos em coisas que diz diariamente.
Então, comece a repensar em como você está cuidando das suas finanças para sair das dívidas de uma vez por todas e ter uma vida mais tranquila e confortável, sem a pressão de bancos e faturas.
Você está com dívidas? Usa ou já usou alguma das desculpas para viver endividado? Comente!
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Equipe Eduardo Moreira.
Eduardo Moreira
Eleito um dos três melhores economistas do Brasil pela Revista Investidor Institucional, Eduardo Moreira foi apontado pela Universidade da Califórnia como o melhor aluno do Curso de Economia nos últimos 15 anos. Autor de diversos best-sellers, Eduardo foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor, em junho de 2012.
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